Novidades nos Jogos Olímpicos de Inverno: características novas e destacáveis de Beijing 2022
Beijing 2022 está preparada para ser uma competição como nenhuma outra, repleta de recursos fascinantes que nunca foram vistos antes. De novos eventos a conquistas históricas, aqui estão cinco dos primeiros eventos que você pode esperar ver nos Jogos Olímpicos de Inverno deste ano.
Pequim deve se tornar a primeira cidade a sediar os Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno
Quando Pequim sediar os Jogos Olímpicos de Inverno, a partir de 4 de fevereiro, marcará a primeira vez que uma cidade-sede recebe os Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno. Após o sucesso da edição de verão, há quase 14 anos, a capital da República Popular da China voltará a receber o mundo esportivo para competir em suas terras.
Oito locais de Beijing 2008 foram transformados e reaproveitados para Beijing 2022, incluindo o Centro Aquático Nacional - anteriormente apelidado de "cubo de água" - que agora atende pelo nome de "cubo de gelo". O Estádio Capital Indoor também foi transformado de estádio de vôlei de Beijing 2008 na pista de gelo para patinação de velocidade em pista curta e patinação artística, enquanto que o icônico Estádio Nacional 'Ninho do Pássaro' sediará mais uma vez as Cerimônias de Abertura e Encerramento.
Novos eventos Olímpicos
Há sete novos eventos no programa dos Jogos Olímpicos de Inverno, com a inclusão dos eventos do monobob feminino, do esqui estilo livre Big Air feminino e masculino e, dos eventos de equipe mista da patinação de velocidade em pista curta, do salto de esqui, do snowboard cross e, do esqui estilo livre aerials todos prontos para fazer suas estreias emocionantes nos Jogos!
Estreantes nos Jogos Olímpicos de Inverno
Beijing 2022 também contará com uma série de novos CONs que normalmente não estão associados a um esporte de inverno específico - ou até mesmo aos Jogos Olímpicos de Inverno como um todo!
Fique de olho em Richardson Viano, o primeiro atleta Olímpico de Inverno do Haiti, que se classificou para a competição de slalom gigante masculino. O jovem de 19 anos também se tornará o primeiro atleta de uma nação caribenha a competir no esqui nos Jogos Olímpicos de Inverno.
Beijing 2022 também representa a primeira vez que a Austrália se classifica para a competição de curling Olímpico, depois de Tahli Gill e Dean Hewitt vencerem todas as sete partidas do torneio de classificação nos Países Baixos, em dezembro de 2021.
Entre outras novidades, Dinamarca e República Tcheca farão suas estreias no hóquei no gelo feminino dos Jogos Olímpicos, e o esquiador alpino Mohammad Arif Khan se tornou o primeiro atleta da Índia a conquistar vagas diretas em dois eventos diferentes nos Jogos Olímpicos de Inverno, após a classificação para os eventos de slalom masculino e slalom gigante.
Uma novidade na igualdade de gênero
Pela primeira vez, os Jogos Olímpicos de Inverno contarão com um número maior de eventos femininos, pois foram incluídos dois eventos extras: o monobob e o esqui Big Air feminino, com as mulheres representando 45% de todos os competidores, contra 41% em PyeongChang, em 2018.
A igualdade de gênero será alcançada em vários esportes, incluindo os esquis alpino e estilo livre, o esqui cross-country, o luge individual, a patinação de velocidade, o skeleton e o snowboard.
Os primeiros Jogos Olímpicos a serem movidos por energia verde
Beijing 2022 tem como uma de suas metas ser os primeiros Jogos Olímpicos com carbono neutro. Todos os estádios e a maioria dos transportes serão alimentados por energia verde. A energia solar, a energia eólica e a energia hídrica estão no centro dos esforços do Comitê Organizador, com iluminação, aquecimento e outras utilidades, todas alimentadas com energia carbono zero. Algumas das principais inovações incluem a água armazenada da chuva e do escoamento da montanha sendo usada para fazer neve nas competições. Há também programas de plantio de árvores para melhorar a pegada ambiental dos Jogos.
E, pela primeira vez, o dióxido de carbono natural será usado nos sistemas de refrigeração em locais de gelo, seguindo uma decisão histórica orientada pelo Comitê Olímpico Internacional.