Os Jogos Paralímpicos realizam eventos de canoagem velocidade em águas calmas. Dois tipos de embarcações são utilizados: caiaques e va’as (nome para canoa polinésia). Os atletas Paralímpicos competem diretamente em barcos de um lugar em provas acima de 200m. Enquanto as provas de caiaque foram realizadas pela primeira vez nos Jogos do Rio 2016, o Va’a fez sua estreia em Tóquio 2020.
Breve resumo das regras
As regras da canoagem paralímpica são as mesmas dos Jogos Olímpicos. A única diferença em termos de equipamento é o caiaque com fundo maior para dar maior estabilidade aos atletas nos Jogos Paralímpicos.
Os dois barcos da canoagem paralímpica são o caiaque e o va’a, que significa “barco pequeno” em polinésio e é tradicionalmente utilizado na Oceania (em particular no Taiti). O va’a foi criado na Polinésia para viagens entre diferentes ilhas. Nas provas de caiaque, os atletas utilizam um remo de pá dupla, enquanto o remo de pá única é usado nas provas de va’a. Os atletas criam seu próprio suporte sobre a água e transferem energia para o barco através de seus corpos.
Seis eventos de caiaque (KL1, KL2 e KL3 para mulheres e homens) e quatro eventos de va’a (VL2 e VL3 feminino e masculino) serão realizados nos Jogos Paralímpicos Paris 2024.
Deficiências elegíveis
Os dois tipos de embarcação – caiaques (classificação KL) e va’as (classificação VL) – utilizam três e dois níveis de classificações, respectivamente, com base em um sistema que categorizam os principais movimentos do corpo:
- KL1: atletas que impulsionam o barco apenas com os braços (com função extremamente limitada ou sem função do tronco e sem função das pernas).
- KL2 e VL2: atletas que impulsionam o barco com os braços e tronco (com funções parciais de tronco e pernas).
- KL3 e VL3: atletas que possuem função plena de braços e tronco, e função parcial das pernas.
As deficiências elegíveis são: deficiência de potência muscular, deficiência de membros e deficiência passiva de amplitude de movimento.