Rosamaria está preparada para assumir novos papéis dentro e fora das quadras
A estrela da seleção brasileira feminina de vôlei, que está se recuperando de uma lesão para poder disputar a Liga das Nações, se prontificou a se adaptar à posição que a equipe precisar. Enquanto isso, ela concilia o esporte com uma paixão antiga, a moda.
Com o final da temporada de clubes do vôlei, as atenções se voltam para a seleção brasileira feminina, que buscará seu primeiro título na Liga das Nações a partir de 31 de maio. Uma de suas principais estrelas, Rosamaria Montibeller, está confiante para mostrar ainda mais suas possibilidades dentro e fora das quadras.
Jogando como oposta no clube italiano Novara, Rosamaria pode ser utilizada na seleção na entrada de rede, tendo em vista que nomes como Natalia e Fernanda Garay deixaram o time nacional. A catarinense de 28 anos não vê problema em se adaptar.
"Hoje, se eu tivesse que escolher, me sinto mais confortável como oposta. Ele [o treinador José Roberto Guimarães] sabe, eu sei. Mas sei que sou capaz de jogar na ponta também e já demonstrei. Repito, se ele, o cara, que está olhando tudo, me dá esse voto de confiança, acha que eu tenho capacidade, eu vou dizer que não? Eu vou fazer o quê? Vou ficar em casa então? Vou falar: “Ah, não. Então deixa pra lá.” Não, eu quero estar lá. Eu quero representar o meu país. E eu sei que tenho condição disso. Não é à toa que eu estou ali tem anos”, afirmou Rosamaria no início de maio ao GE.com.
Voltando de uma lesão no ligamento em um dos pés, Rosamaria já está reunida com a seleção brasileira e também planeja o lançamento de sua marca de moda e beleza para o segundo semestre do ano.
“De beleza, vamos nos focar em skincare. Quero colocar produtos que eu já estou acostumada a usar para cuidar da pele. Já na moda, vamos entrar na questão do beachwear. Acho que isso é algo que vai conquistar tanto os brasileiros, como pessoas de outros países que admiram o estilo dos nossos biquínis”, revelou Rosamaria à Marie Claire.
A atleta também ressaltou a importância de planejar a longo prazo e buscar outros interesses. “Penso muito no meu pós-carreira. Eu amo o vôlei porque, querendo ou não, vivi a minha vida inteira dentro desse mundo, mas eu sempre soube que exista uma Rosamaria além da atleta”, acrescentou.
Com 1,85m de altura, não é surpresa que Rosamaria tenha escolhido entre o vôlei e a moda quando adolescente. Agora, no auge de sua carreira, ela terá a chance de conciliar suas duas paixões.
"Meus pais me deram total liberdade para que eu escolhesse o que gostaria de fazer. Não me arrependo, mas hoje em dia sinto essa vontade de trabalhar nesse ramo”, explicou a atleta à Maria Claire.