Liga das Nações de Vôlei 2023: Alan e Darlan, dois irmãos para uma vaga

Os dois opostos fazem parte da seleção masculina de vôlei que disputa a Liga das Nações a partir de 7 de junho. Em 2022, Darlan precisou substituir Alan quando o irmão mais velho lesionou o tendão de Aquiles. Desta vez, os dois estão em boa forma disputar a posição. Veja o que Renan Dal Zotto tem a dizer sobre os irmãos Souza.

3 minPor Sheila Vieira e Virgílio Franceschi Neto

Alan SOUZA

Vôlei

(Rogério Lauback/CBV)

Os irmãos Alan e Darlan Souza estão reunidos novamente na seleção brasileira masculina de vôlei, durante a preparação para a Liga das Nações de Vôlei, a VNL 2023. O último ano teve acontecimentos inesperados para a dupla de opostos.

Alan, o mais velho, de 29 anos, consolidava sua posição entre os titulares da seleção brasileira na VNL de 2022, quando sofreu uma lesão sozinho durante jogo contra a República Islâmica do Irã.

A ruptura no tendão de Aquiles exigiu cirurgia e tirou Alan do Mundial. O oposto só retornou às quadras em dezembro, na Superliga. Darlan, então com 19 anos, que vivia sua primeira experiência na seleção adulta, foi alçado à equipe principal para substituir o irmão.

“O fato de ser oposto tem a ver com a influência dele, mas também é uma posição que eu gosto bastante, com a qual me identifiquei”, contou Darlan. Além dos irmãos, o treinador Renan Dal Zotto também conta com Felipe Roque e Abouba como opções de opostos na VNL.

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Renan: 'Darlan é o futuro do nosso voleibol'

Renan deixou claro que Alan tem a prioridade, mas acredita que Darlan está ganhando uma bagagem importante para seu futuro na seleção.

“Claro que o Alan é um jogador mais pronto, mas o Darlan é o futuro do nosso voleibol. Um garoto de 20 anos, muito jovem, com um potencial incrível”, disse Renan ao Olympics.com.

“Muita gente diz que [Darlan] é um jogador baixo, mas ele salta muito bem e tem um poder de força muito grande”, acrescentou o treinador da seleção. Alan tem 2,02m de altura, 10cm a mais que o irmão mais novo.

“Dá muito orgulho poder ter os dois irmãos treinando juntos em Saquarema, é uma disputa muito sadia."

Alan e Darlan não são os primeiros irmãos a fazerem sucesso juntos na seleção. Gustavo e Murilo Endres marcaram a geração mais vitoriosa da seleção masculina, mas não atuavam na mesma posição.

“É a família dentro do esporte. Poder ver irmãos disputando a mesma vaga, mas ao mesmo tempo torcendo um pelo outro, é algo que não tem preço. O vôlei do Brasil só ganha com isso”, completou Renan.

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