Qual será o time titular da seleção brasileira feminina de vôlei na VNL 2023? Veja opções de Zé Roberto

Quem jogará ao lado de Gabi? Qual jogadora dividirá a rede com Carol? Quem será a oposta titular? Questões que o treinador do Brasil terá que resolver até a estreia na Liga das Nações, no dia 31 de maio. Veja quem vai à quadra na primeira semana e quais atletas estão na briga.

4 minPor Sheila Vieira

Vôlei

(Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

A Liga das Nações de Vôlei Feminina, a VNL 2023, começa em 30 de maio, dando início a uma temporada de seleções crucial para as pretensões Olímpicas do Brasil em Paris 2024. O Pré-Olímpico acontece em setembro, e o treinador José Roberto Guimarães precisa definir a melhor equipe para lutar pela vaga nos Jogos.

O grupo convocado para a VNL conta com 30 jogadoras, mas já houve uma seleção para a primeira semana da competição, em Nagoya, no Japão.

Para os jogos contra República Popular da China, Países Baixos e República Dominicana, estarão disponíveis as levantadoras Macris e Naiane, as opostas Kisy e Lorrayna, as ponteiras Julia Bergmann, Ana Cristina, Tainara e Maiara Basso, as centrais Carol, Diana, Lara e Lorena e as líberos Natinha e Laís.

As escolhas de Zé Roberto levam em questão o físico das jogadoras e também o calendário.

“Todas as convocadas estão em permanente monitoramento. A Rosamaria está na reta final de recuperação de uma lesão no abdômen, a Roberta e a Pri Daroit vão passar por exames de imagem e avaliações, a Thaisa, a Lorenne e a Nyeme se apresentam nas próximas semanas e a Gabi ainda vai jogar a decisão da Champions”, explicou.

A central Júlia Kudiess foi cortada da VNL por lesão na perna. Melhor central da Liga da Nações de 2022 e campeã da Superliga, Carol deve manter a titularidade. A questão é quem estará ao seu lado. Carol Gattaz está fora da temporada após romper o ligamento do joelho, e a veterana Thaísa aceitou retornar à seleção. Diana também aparece como forte candidata ao time titular.

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(Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

Ausentes em 2022 tentam recuperar espaço

A ausência de Gabi na primeira semana pode ser uma oportunidade para Julia Bergmann recuperar seu espaço, após ficar de fora do Mundial para jogar por sua universidade nos EUA. Ana Cristina, que pediu dispensa em 2022, também deve querer se provar, assim como Tainara, que fez uma boa campanha no Mundial de 2022.

Entre as opostas, Kisy teve uma ótima VNL em 2022, mas caiu de rendimento no Mundial, em que Lorenne se destacou. Rosamaria também é uma opção que Zé Roberto enxerga nessa posição, quando estiver bem fisicamente.

“Essas jogadoras, como a Julia [Bergmann], como a Ana Cristina, que pediu dispensa [em 2022], assim como a Diana, que também ficou fora, são jogadoras que têm condições de voltar, de treinar com a seleção, para poder lutar pelo seu lugar, representando o Brasil na Olimpíada”, disse o treinador ao podcast do Olympics.com em março.

A posição de líbero também promete uma disputa, após Natinha ter substituído Nyeme durante a última temporada.

“A seleção brasileira tem que estar aberta a todas as jogadoras que tiverem condições, se apresentando bem. Lógico que existe uma briga, no bom sentido, uma luta pelo lugar. Todas querem ir, representar seu país, pertencer à seleção”, acrescentou Zé Roberto.

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