Brasil avança à final do revezamento 4x100m masculino no Mundial de Atletismo 2023
Na semifinal realizada nesta sexta-feira, 25 de agosto, a equipe masculina do Brasil conseguiu se classificar à final do Revezamento 4x100m do Mundial de Atletismo 2023. Decisão será no sábado, dia 26, às 16h40 no fuso horário brasileiro.
Se o Mundial de Atletismo 2023 pode ser considerado um ensaio pela classificação Olímpica no revezamento 4x100m no ano que vem, então o time masculino do Brasil mostrou que está no caminho certo. A equipe avançou à final da competição em prova realizada nesta sexta-feira, 25 de agosto, em Budapeste, Hungria.
A decisão será neste sábado, dia 26, a partir das 16h40 de acordo com o fuso horário brasileiro. Campeão do Mundial de Revezamentos em 2019, o país chegou à final desta prova nas últimas duas edições do Mundial de Atletismo: foi quarto em 2019 e sétimo em 2022 já com essa atual geração de velocistas.
Com os atletas Paulo André, Felipe Bardi, Erik Cardoso e Rodrigo Nascimento, o Brasil terminou na quarta posição da segunda bateria com 38.19s, apenas um centésimo à frente da equipe da Nigéria. Dessa forma, obteve a segunda – e última – vaga por tempo na decisão. A Itália teve o melhor tempo da semifinal com 37.65s.
"Não tem um bom tempo para o nosso objetivo. Vamos pensar grande para chegar no nosso objetivo que é a medalha", sintetizou Paulo André em entrevista ao Sportv no fim da semifinal.
Na disputa feminina, o Brasil não teve a mesma sorte. O conjunto formado por Gabriela Rosa, Vitória Rosa, Ana Carolina Azevedo e Rosângela Santos terminou na 8ª posição em sua bateria com o tempo de 43.46s e não conseguiu avançar à decisão. Dessa forma, vai terminar o revezamento 4x100m do Mundial de Atletismo 2023 na 15ª colocação.
Diferentemente de outras provas do atletismo, não há índice de tempo para se classificar aos Jogos Olímpicos Paris 2024 no revezamento 4x100m. Das 16 vagas disponíveis, 14 serão distribuídas no Mundial de Revezamentos 2024, que acontecerá em Nassau, Bahamas, entre abril e maio de 2024. As duas vagas restantes serão determinadas pelo ranking internacional.
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Revezamento 4x100m do Brasil busca retomar protagonismo
Com a presença na final garantida no Mundial de Atletismo 2023, a equipe masculina do revezamento 4x100m do Brasil quer voltar ao pódio das principais competições da modalidade. Quem acompanhou essa prova no fim dos anos 1990 e na primeira década dos anos 2000, se acostumou a ver o país conquistando medalhas.
O time brasileiro possui uma prata Olímpica em Sydney 2000 e dois bronzes (Atlanta 1996 e Beijing 2008). Além disso, foi bronze no Mundial de 1999 e vice-campeão mundial em 2003. Foi uma geração que aproveitou o sucesso de Robson Caetano e contou com nomes como Claudinei Quirino, Vicente Lenílson e André Domingos.
Esta nova geração, que finalmente rompeu a barreira dos 10 segundos na disputa individual, busca alcançar o mesmo patamar. Até o momento, o ponto alto aconteceu em 2019, com o título do Mundial de Revezamentos e a quarta colocação no Mundial de Atletismo daquele ano.
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Jucilene Lima é oitava no lançamento de dardo feminino
Além da classificação da equipe masculina à final do revezamento 4x100m, outro resultado importante do Brasil nesta sexta-feira, dia 25, no Mundial de Atletismo 2023 foi a participação de Jucilene Lima na final do lançamento do dardo feminino. A brasileira terminou na oitava posição. É o melhor resultado brasileiro nesta prova em uma edição do campeonato mundial.
Na decisão, a brasileira alcançou a marca de 60.34m em sua terceira tentativa, o suficiente para garanti-las entre as oito primeiras que realizariam mais três lançamentos. Ela, contudo, não melhorou sua marca e terminou na oitava colocação. Aos 32 anos, ela alcançou o melhor resultado em sua quarta participação no Mundial - antes, sua melhor posição era a 19ª posição obtida justamente na edição do ano passado, em Eugene, nos EUA.
A japonesa Haruka Kitaguchi foi a campeã mundial com 66.73m em seu último lançamento. A colombiana Flor Hurtado quebrou o recorde sul-americano e ficou com a medalha de prata ao conseguir 65.47 metros. Já a australiana Mackenzie Little completou o pódio com 63.38m.