Taekwondo Paralímpico

O taekwondo Paralímpico fez sua estreia Paralímpica nos Jogos de Tóquio 2020, em 2021, tornando-se o segundo esporte de contato do programa Paralímpico 33 anos após a inclusão do judô. O kyorugi é uma modalidade do taekwondo Paralímpico para atletas com deficiência nos membros superiores, divididas em duas classes esportivas. Os atletas também são divididos em categorias de peso.

O taekwondo Paralímpico é um esporte relativamente novo, desenvolvido em 2005 e que vem crescendo desde então. Os primeiros campeonatos mundiais foram realizados em 2009 e o esporte foi posteriormente adicionado ao programa Paralímpico em 2017.

Breve resumo das regras

No taekwondo Paralímpico, as lutas são realizadas em uma rodada, com duração de até cinco minutos. Os atletas usam equipamentos de proteção e ‘meias sensoras’, que determinam se um ponto é marcado ao atingir o torso do adversário.

Pontos são concedidos ao acertar o tronco do oponente. Os atletas ganham dois pontos por um chute convencional, três pontos por um chute circular e quatro pontos por um chute giratório.

Chutes na cabeça não são permitidos e resultam em gam-jeom, penalidade que dá ponto ao adversário. Outras faltas incluem agarrar, empurrar, chutar abaixo da cintura ou sair da área de combate.

Os atletas podem vencer uma luta de diversas formas: com uma vantagem de 30 pontos, o oponente recebendo 10 gam-jeom ou ter mais pontos no final do tempo.

Em caso de empate, os atletas disputam o round de ouro, vencendo quem marcar dois pontos. Se ainda houver empate, os juízes determinarão o vencedor.

Em Paris 2024, o taekwondo Paralímpico contará com a classificação esportiva K44, que envolvem atletas com deficiência em um ou em ambos os membros superiores. Eles competem contra outros lutadores da mesma classificação e categoria de peso.

Há cinco categorias de peso masculinas e cinco femininas.