Paulo André Camilo, Felipe Bardi e Erik Cardoso têm mais um embate nos 100m nos Jogos Pan-Americanos 2023

Paris 2024

Velocistas brasileiros estão entre os principais candidatos da prova em Santiago após ano de intensa disputa interna. 

3 minPor Sheila Vieira
Paulo André, Felipe Bardi e Erik Cardoso
(WAGNER CARMO/CBAt)

Paulo André Camilo foi o vencedor do Troféu Brasil deste ano. Erik Cardoso foi o primeiro brasileiro a correr 100m abaixo de 10 segundos. Felipe Bardi é o atual recordista brasileiro. Os três estarão frente a frente mais uma vez nos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023.

A batalha entre os três brasileiros promete na prova individual, antes que eles juntem forças para o revezamento 4x100m. No Mundial, o Brasil chegou à decisão da prova conjunta, mas sofreu a desclassificação. PA correu as eliminatórias em Budapeste, mas não foi utilizado na final.

As semifinais masculinas dos 100m em Santiago acontecem nesta segunda-feira, 30 de outubro, a partir de 18:35 (horário local e de Brasília). A decisão é disputada em 31 de outubro, terça, às 21:00.

Além do hexacampeonato brasileiro, PA tem a seu favor a experiência no Pan. Em Lima 2019, ele foi prata nos 100m, com 10.16, e ouro no 4x100m ao lado de Derick Silva, Rodrigo Nascimento e Jorge Vides. Este time também venceu o Mundial de Revezamentos na mesma temporada.

MAIS | Atletismo no Pan 2023: programação e quem disputa os 100m

“Quero melhorar a minha marca nos 100m. O objetivo em Paris é ser finalista no individual. Também não podemos esquecer do revezamento. Precisamos estar bem focados nisso para conseguir a tão sonhada medalha Olímpica. Falta um ano e precisamos estar bem preparados, porque passa muito rápido. Paris é o objetivo final e quero estar bem, 100%”, disse PA ao Olympics.com em julho.

O PA que compete em Santiago pode ter milhões a mais de seguidores nas redes sociais que o de quatro anos atrás, graças a sua exitosa participação no reality show Big Brother Brasil, mas sua vontade de ser o melhor permanece intacta aos 25 anos.

“O atletismo, os 100m, a velocidade... mesmo depois de tudo que eu passei, isso nunca morreu dentro de mim”, contou PA. “Sempre tive essa chama acesa. Mesmo que ela tenha esfriado um pouco, ela sempre esteve dentro de mim. Hoje, é por amor.”

MAIS | Caio Bonfim ganha primeira medalha do atletismo brasileiro em Santiago

Transmissão GRÁTIS ao vivo de eventos esportivos e classificações olímpicas - clique para se inscrever agora!

Companheiros de clube, Erik Cardoso e Felipe Bardi miram pódio

Erik Cardoso é o mais novo do trio, com 23 anos, e sempre será lembrado pelos 9.97 que quebraram um tabu de 35 no atletismo brasileiro. Ele foi o primeiro do país a superar os 10.00 de Robson Caetano em 1988.

No Mundial, Erik não conseguiu repetir a marca e parou na semifinal. O momento mais importante da temporada já passou, mas o Pan é uma boa importante para o velocista de Piracicaba mostrar que continuará brigando lá em cima.

"O Mundial foi mais uma experiência que tivemos fora e levo o aprendizado de mais uma competição grande para o Pan. É sempre uma oportunidade para que a gente possa acertar. Estou bem treinado, quero fazer uma boa corrida em Santiago, um bom resultado e como consequência se estiver na final, a medalha", disse Erik. "Com relação ao revezamento, sempre que nos encontramos estamos buscando ser mais forte como grupo e aprimorar as passagens", completou.

Já seu companheiro de clube Felipe Bardi, 25, reconhece que os velocistas não estão no pico da temporada, mas espera que o trabalho feito durante o ano traga pódios para o Brasil.

"O objetivo é ganhar uma medalha no Pan-Americano. Estou muito otimista, apesar deste ano ter sido ‘gigante’, muito longo, já que as competições começaram em fevereiro”, observou. “O ano tem tudo, porém, para terminar bem.”

MAIS | Atletismo no Pan 2023: o que esperar do Brasil

Mais de