Pré-Olímpico de Vôlei Masculino 2023: Darlan brilha ao substituir irmão Alan e quer 'conquistar espaço'
Oposto brasileiro fez 23 pontos na partida contra a Tchéquia, que foi ao tie-break. Veja o que ele, Alan, Bruno e Renan Dal Zotto disseram após a partida.
Vôlei
Não houve ninguém mais feliz no primeiro fim de semana do Pré-Olímpico de Vôlei Masculino 2023 do que a Dona Aparecida. No sábado, seu filho Alan foi o maior pontuador da estreia do Brasil contra o Catar (junto a Lucarelli) e, na vitória por 3x2 contra a Tchéquia, foi a vez do mais novo, Darlan, brilhar.
Com 23 pontos na partida, Darlan substituiu Alan durante o primeiro set e não saiu mais da quadra. Além de colocar a bola no chão, ele energizou a torcida carioca durante o jogo, especialmente nos momentos difíceis para o Brasil.
"Eu não me importo muito com no sentido de levar um toco, errar uma bola. Eu sou bem confiante nesses aspectos, sei que vai ter um erro ou outro, mas vai rodar bola e tem que chamar a torcida. A torcida vem junto, ainda mais nesse momento, no tiebreak... chamar a torcida, fazer o pessoal acreditar. Não desistir nunca é essencial", comentou o oposto após o jogo.
A disputa saudável entre os irmãos pela titularidade torna-se uma questão após os grandes jogos que eles fizeram nas primeiras rodadas.
"Eu sei que é difícil eu entrar porque ele [Alan] joga bem a maioria dos jogos. Mas cara, eu estou ali. De pouco em pouco eu vou conquistar meu espaço, vou mostrar nos treinos, e nos jogos que eu entrar. Então é seguir trabalhando para quem sabe um dia ir pra Olimpíada e ser titular da seleção", comentou Darlan.
Alan ressaltou a participação do irmão na partida de cinco sets e a força do conjunto brasileiro.
"O coletivo foi muito importante hoje. Muitas peças entrando e saindo do lugar. O Darlan entrou e fez um jogo extraordinário. Não tem como contestar. A seleção brasileira é coletivo. A gente ainda tem muito que melhorar algumas coisas, mas é esse o espírito. O que importa é a vitória, independente do placar", afirmou.
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Renan: 'Darlan não tem medo de errar'
Para o capitão Bruno, o Brasil pecou em erros desnecessários nos inícios dos sets, dando confiança aos tchecos.
"Aconteceu isso no primeiro e no quarto set. Isso acaba minando a confiança do time. Quando começamos bem, sem rifar a bola, as coisas fluem melhor", avaliou. "Mas a equipe teve uma força de vontade, uma determinação, o espírito guerreiro de não desistir. Tem que tirar o chapéu para isso."
O treinador Renan Dal Zotto acredita que o banco foi um grande protagonista da seleção nesta vitória.
"Na VNL a gente também conseguiu usar bastante a garotada, para ter a experiência internacional, e valeu a pena. No momento importante, todos entraram e deram conta do recado", comentou.
"O Darlan, claro, fez um grande jogo. Ele tem um potencial incrível e uma energia que contagia todo mundo. Ele não tem medo de errar. Tem uma cabeça muito boa, muito focado. Acho que ele vai ajudar muito", acrescentou.
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