Liga de Diamante: bronze Olímpico Alison dos Santos vence em Bruxelas

Paulista voltou à pista vencendo o Memorial Van Damme, aproveitando a ausência do campeão de Tóquio 2020, Karsten Warholm. Confira os destaques do evento que antecede a final da Liga de Diamante, que acontece em Zurique, em 8 e 9 de setembro.

3 minPor Gonçalo Moreira
Alison dos Santos celebra o bronze nos 400m com barreiras em Tóquio 2020.
(2021 Getty Images)

Parece que Tóquio 2020 foi ontem e que Alison dos Santos acabava de subir ao pódio para receber a medalha de bronze dos 400m com barreiras. O Piu esteve várias semanas afastado da competição, com compromissos mediáticos e com patrocinadores, mas no regresso à pista fulminou os rivais na penúltima rodada da Liga de Diamante.

No estádio Rei Balduíno, em Bruxelas (Bélgica), Alison dos Santos venceu com a marca de 48,23s – longe do seu recorde pessoal e quarta melhor marca da história (46,72s) obtida na final Olímpica. Após vencer em Estocolmo e ser segundo em Mônaco, eventos da Liga de Diamante disputados antes dos Jogos Olímpicos, o brasileiro se posiciona para poder vencer um dos troféus de maior prestígio do atletismo nas finais da Liga de Diamante que acontecem nos dias 8 e 9 de setembro, em Zurique (Suíça).

Sem as presenças do campeão de Tóquio 2020 e recordista mundial, Karsten Warholm, ou do vice-campeão Olímpico, Rai Benjamin, o recordista sul-americano bateu Kyron McMaster (das Ilhas Virgens Britânicas) e Yasmani Copello (Turquia).

Alison dos Santos conquistou a primeira medalha do atletismo brasileiro em Tóquio 2020; a primeira foi há 69 anos por Adhemar Ferreira da Silva, campeão Olímpico no salto triplo em Helsinque 1952.

Curiosamente os 400m lisos também estiveram entre as melhores provas da noite. Numa noite em que caíram três recordes do meeting da capital belga, o estadunidense Michael Cherry foi o primeiro a brilhar com 44,03s nos 400m lisos.

(Christian Petersen/Getty Images)

Duplantis e Hassan continuam num planeta aparte

Após vencer na passada semana o meeting de Paris, o campeão Olímpico de Tóquio 2020, Mondo Duplantis, voltou a sair por cima no salto com vara ultrapassando 6,05m e cravando o recorde do evento belga, também conhecido como Memorial Van Damme. Para o final guardou mais uma tentativa a 6,19m para bater o recorde do mundo, mas não deu.

Nos 1500m domínio semelhante por parte de Sifan Hassan, que não ficou longe do seu tempo que é recorde do mundo – conseguido no estádio Louis II, em Mônaco, em 2019 (4:12:33) – ao ganhar a milha com 4:14.74, nov recorde do meeting. A neerlandesa junta Bruxelas à tripla de medalhas histórica conseguida em Tóquio 2020, onde se tornou a primeira atleta a vencer os 5000m, os 10000m e a conquistar também uma medalha nos 1500m (bronze) na mesma edição dos Jogos Olímpicos.

Duplantis e Hassan continuam num planeta aparte na Liga de Diamante.

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