Brasil faz dobradinha no lançamento de disco no atletismo do Pan 2023; PA sente lesão e vê Erik Cardoso e Felipe Bardi irem à final dos 100m
Izabela Rodrigues foi ouro, seguido de Andressa de Morais, na primeira final valendo medalhas no Estádio Nacional de Santiago; salto em distância, com Eliane Martins, e o revezamento 4x400m misto celebraram segundo lugar no pódio.
Atletismo
O Brasil começou da melhor forma possível as disputas de pista e campo do atletismo dos Jogos Pan-Americanos 2023 ao conquistar ouro e prata no lançamento de disco feminino com Izabela Rodrigues e Andressa de Morais, respectivamente.
Izabela Rodrigues venceu a prova com uma marca de 59m63, obtida logo na primeira tentativa. Já Andressa conseguiu os 59m29 que lhe valeram a prata apenas no quinto arremesso.
O pódio foi completado por Samantha Hall, da Jamaica, que fez 59m14 em sua segunda e única tentativa na prova.
No lançamento de disco masculino, Alan de Falchi terminou em décimo lugar, com 54m34. O vencedor foi o atleta da casa Lucas Nervi, que fez 63m39 e impediu o tricampeonato do jamaicano Fedrick Dacres, que terminou apenas em terceiro hoje (61m25). A prata foi para o colombiano Maurício Ortega (61m86).
A programação de terça-feira do atletismo inclui a final do salto em distância masculino, dos 5000m masculino e dos 100m feminino e masculino, os dois últimos fechando a noite.
Brasileiros vencem semifinais dos 400m masculino
Nas eliminatórias dos 400m masculino, cada um dos brasileiros ganhou sua bateria. Lucas Carvalho venceu a primeira, com um tempo de 46s79, enquanto Lucas Conceição terminou na liderança da segunda, com 45s76.
Lucas Conceição terminou sua eliminatória chegando à frente do colombiano Anthony Zambrano, medalhista de prata nesta prova em Tóquio 2020. Ele foi apenas o terceiro, com 46s01.
No feminino, serão duas brasileiras na final: Tabata Vitorino, que passou com o sexto melhor tempo (55s57) e Tiffani Domingos, que foi a oitava (52s83). O melhor tempo foi da chilena Martina Weil (51s47).
As finais dos 400m masculino e feminino estão marcadas para a próxima quarta-feira, dia 1 de novembro.
Bardi e Cardoso vão à final dos 100m; PA sente e não completa
O duelo entre os três velocistas mais rápidos do Brasil não acabou da melhor forma para Paulo André Camilo. PA não completou sua eliminatória dos 100m livre masculino ao sentir uma lesão na perna esquerda no meio da prova. Com isso, não tem mais chance de classificação à final.
Ele vai ver com os médicos se terá condição de disputar o revezamento 4x100 m. "Estava sentindo uma dorzinha, mas nada que me tirasse do Pan. Infelizmente não deu para completar a prova", disse o velocista, hexacampeão dos 100 m do Troféu Brasil, em declarações divulgadas pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Por outro lado, na primeira eliminatória, Felipe Bardi ficou na segunda colocação e garantiu sua presença na decisão. O atual recordista brasileiro da prova, com um tempo de 9s96, hoje correu em 10s33, atrás apenas do dominicano José Alnardo González (10s30).
Já o jovem Erik Barbosa, primeiro brasileiro a correr 100m abaixo de 10 segundos, voltou a se destacar. Ele venceu a segunda eliminatória com um tempo de 10s43, enquanto Diego González, de Porto Rico, ficou em segundo, com 10s50.
No geral, Erik passou com o terceiro melhor tempo, e Bardi com o quarto. O mais rápido das eliminatórias foi González, seguido do cubano Rengifo Shainer, vencedor da terceira eliminatória com 10s36.
A decisão dos 100m será disputada em 31 de outubro, terça-feira, às 21h de Brasília.
Na disputa feminina, Ana Carolina de Jesus passou à final com o quarto melhor tempo (11s64). A mais rápida foi a cubana Yunisleidy Garcia, que correu os 100m em 11s53.
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Eliane Martins supera câimbra para ser prata
A terceira medalha do Brasil nessa segunda-feira veio com Eliane Martins, a prata no salto em distância feminino.O resultado foi ainda mais celebrado porque a atleta conseguiu superar uma câimbra na perna durante a disputa da prova.
A brasileira obteve um melhor salto de 6m49 logo em sua primeira chance e só foi ultrapassada pela colombiana Natalia Linares, que conseguiu 6m66 no terceiro salto e não encontrou concorrência.
O Brasil não chegava ao pódio dessa prova há 12 anos.
O bronze foi para a americana Tiffany Flynn, que teve 6m40 como melhor desempenho.
Outra brasileira na prova foi Letícia Oro. Medalha de bronze no Mundial de Atletismo de 2022, em Eugene (EUA), a catarinense foi apenas a sexta colocada. Em seu melhor salto, conseguiu 6m19.
Revezamento luta, mas é prata no 4x400m misto
Fechando a jornada no Estádio Nacional da capital chilena, a equipe brasileira quase saiu com mais um ouro, porém acabou ultrapassada no fim pela República Dominincana e terminou com a prata na prova do revezamento 4x400m misto.
A equipe brasileira abriu com Douglas Mendes, que viu Cuba começar na liderança. Na primeira troca de bastão***,* Letícia Nonato** manteve o país em segundo.
Terceiro da equipe, Lucas Conceição tratou de deixar o Brasil à frente com uma bela arrancada que deixou para trás a equipe cubana. A briga pelo ouro, com isso, era apenas com os dominicanos.
No entanto,Tiffani Domingos se viu ultrapassada pela atleta dominicana no fim, dando ao Brasil a prata na prova.
Os dominicanos terminaram o percurso em 3min16s05, enquanto o Brasil fez em 3min18s55. O bronze acabou com os Estados Unidos, que superaram Cuba no fim e ficaram em terceiro (3min19s41).