Capitão italiano Simone Giannelli ressalta força da torcida brasileira e elogia 'irmão' Flávio

Paris 2024

O levantador que liderou a equipe nos títulos do Europeu de 2021 e do Mundial de 2022 busca uma vaga em Paris 2024 na terra em que conquistou a prata em 2016. 'É emocionante estar aqui', afirmou ao Olympics.com.

3 minPor Luca Lovelli e Sheila Vieira
Simone Giannelli
(Volleyball World)

Para o capitão da seleção masculina italiana de vôlei, Simone Giannelli, o Pré-Olímpico de 2023 tem um significado especial. Foi justamente no Maracanãzinho que teve sua primeira grande conquista com a equipe, com a prata na Rio 2016.

"É emocionante, porque eu joguei aqui meus primeiros Jogos Olímpicos e ganhamos a prata contra o Brasil. É muito emocionante jogar em frente à torcida brasileira. Estou muito feliz de estar aqui. Mas temos que focar nos jogos e no presente para construir o futuro", disse Giannelli ao Olympics.com após as duas primeiras rodadas.

Sete anos depois, pode ser que a história se repita e Brasil e Itália tenham uma manhã de domingo decisiva outra vez, caso as seleções façam um confronto direto pela vaga em Paris 2024.

"É bem intensa [a torcida brasileira]. Já joguei muitas vezes aqui, não só no Rio, mas em outros lugares. Então é bem difícil jogar contra eles. Mas, sim, é legal porque você consegue ver o quanto eles amam vôlei aqui no Brasil", comentou.

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Giannelli sobre Flávio: 'Grande pessoa e fantástico bloqueador'

Outra conexão de Giannelli com o Brasil é Flávio, seu colega de Perugia, que ele enfrentará no domingo. O central brasileiro até ganhou um apelido especial: "Meu irmão", declarou o italiano, em português.

"Ele [Flávio] é um dos melhores do mundo, uma grande pessoa e um fantástico bloqueador. Então estou muito feliz de poder jogar aqui contra ele. Espero que ele consiga conquistar seu objetivo de estar com o Brasil nos Jogos Olímpicos", disse Giannelli, antes de saber que haveria uma significativa chance das equipes duelarem diretamente por uma vaga.

Em meio a tantas competições e objetivos, Giannelli sempre tenta se reconectar com a felicidade de estar em quadra.

"Você cresce muito e aprende muito. O esporte é como a vida, é muito importante se levantar após uma derrota e continuar confiante, sorrir e ser feliz. Sou grato por poder jogar vôlei e que essa seja minha vida. Eu viajo pelo mundo com meus amigos e jogo vôlei. É uma das melhores sensações da vida", afirmou.

Giannelli, que já estudou Gastronomia, também aprecia uma boa pizza, sem grandes invenções.

"É melhor que não tenha muita coisa em cima da pizza, então margherita é a melhor", opinou.

Ao ser questionado se sabia dos ingredientes ousados que os brasileiros colocam nas suas pizzas, Giannelli deixou os elogios de lado.

"Ouvi falar, mas acho que não quero saber mais (risos)."

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