Melhores momentos da Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020

Tóquio diz adeus aos Jogos Paralímpicos em uma espetacular Cerimônia de Encerramento cheia de cor, diversidade e ritmo. Daniel Dias, melhor nadador brasileiro da história dos Jogos Paralímpicos, foi o representante do Brasil.

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Após 12 dias de competição em 22 esportes com 4000 atletas de 161 Comitês Nacionais Paralímpicos (CNP) mostrando ao mundo seus incríveis talentos e espirito indomável, os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 chegaram oficialmente ao fim com a Cerimônia de Encerramento realizada no domingo, 5 de setembro.

À medida que a chama Paralímpica se foi apagando no Estádio Olímpico, Tóquio se despediu dos Jogos Paralímpicos e entregou a responsabilidade de organizar o próximo evento a Paris 2024.

Em uma Cerimônia de Encerramento cheia de cor e ritmo, o significado de unidade e diversidade foi o ponto central das atividades durante a entrega da bandeira Paralímpica feita pela cidade de Tóquio à cidade de Paris, a próxima anfitriã.

Vamos olhar para os melhores momentos da Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

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A Magia dos Jogos Paralímpicos

O espetáculo da Cerimônia de Encerramento começou com a história de um menino enfeitiçado pelo Efeito Paralímpico. O menino, que antes via com outros olhos as pessoas com deficiência, mudou sua percepção após testemunhar os Jogos Paralímpicos. Ao longo da sequência vemos como se vai sentindo inspirado pelos atletas Paralímpicos.

A música do menino foi estendendo o efeito Paralímpico a toda a gente à sua volta. O Estádio Olímpico irrompeu depois num show de fogo de artificio composto pelas cores do símbolo Agitos – vermelho, azul e verde.

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Entrada da bandeira nacional japonesa e o hino nacional

A bandeira nacional do Japão foi transportada para dentro do Estádio Olímpico pelo bicampeão Paralímpico SATO Tomoki, a nadadora KOIKE Sakura, o recordista nacional japonês de 100m T37 IWAKIRI Motoki, a mais jovem atleta Paralímpica do país YAMADA Yuki, o esgrimista Olímpico MINOBE Kazuyasu e a enfermeira YAMAMOTO Keiko.

Foi depois içada pelas Forças Armadas do Japão enquanto o hino nacional do Japão era cantado pelo Coro Kodomo no Shiro.

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As bandeiras das Nações entram no estádio

À medida que os porta-bandeira entraram no Estádio Olímpico, edifícios e flores começaram a aparecer para criar o slogan “Cidade Onde Brilham as Diferenças”. Liderados por artistas até à famosa SkyTree de Tóquio, cada Paralímpico depositou um espelho na SkyTree, refletindo a luz emitida por cada atleta enquanto compete.

Enquanto as bandeiras e seus portadores se acomodavam no estádio, imagens artísticas produzidas por pessoas cegas residentes em Iwate, Miyagi e Fukushima – prefeituras muito afetadas pelo Terremoto e Tsunami de 2011 – foram projetadas no gramado.

Depos uma grande surpresa quando os mascotas Olímpico e Paralímpico, Miraitowa e Someity, apareceram surpreendentemente para ajudar a levantar a SkyTree criando a “Cidade Onde Brilham as Diferenças”.

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Agradecimento especial aos voluntários

Sem o apoio dos voluntários, o êxito dos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 não teria sido possível. Como sinal de gratidão por seus esforços incansáveis ao longo dos últimos 12 dias, em nome de todo o Movimento Paralímpico seis voluntários receberam um ramo de flores similar ao recebido pelos atletas nas Cerimonias de entrega de medalhas.

A "Cidade Onde Brilham as Diferenças” ganha vida

A “Cidade Onde Brilham as Diferenças” ganha vida pelo poder dos atletas Paralímpicos através de materiais de diversas formas e cores enquanto vários conjuntos de artistas desfilam em honra do seu amor pela criatividade.

Atuações simultâneas ao estilo país das maravilhas envolveram acrobatas ao som de música jazz numa suave transição marcada por uma banda de percussão que foi entrando no espetáculo. Finalmente, quando todos os artistas se reuniram no gramado, revelando um planeta colorido, fogo de artifício iluminou a noite de Tóquio.

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A passagem para Paris 2024

Com o lento descer da bandeira Paralímpica ao som do hino Paralímpico, o Governador de Tóquio, YURIKO Koike, recebeu a bandeira do Presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, na companhia da Presidente da Prefeitura de Paris, Anne Hidalgo.

O hino nacional de França, "A Marselhesa" foi então interpretado em linguagem gestual por Betty Moutoumalaya.

A passagem para Paris 2024 foi feita através de uma incrível coreografia interpretada por 128 artistas que serviu como tributo aos atletas Paralímpicos e na qual Prone, um artista que desenvolveu esclerose lateral amiotrófica em 2015, atuou utilizando o movimento de seus olhos.

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"What a Wonderful World"

Originalmente interpretada pelo talentoso Louis Armstrong, "What a Wonderful World" é sinônimo de uma mensagem universal de amor, paz e harmonia.

Desta vez a honra de cantar o tema coube ao grupo do artista RIMI, que se apresenta através de linguagem gestual, enquanto a cantora KOSHIO Yuina deu voz aos atletas no estádio. Foi um momento poderoso que recordou ao mundo a importância da inclusão e de uma vida em conjunto.

O ato de encerramento foi a extinção da última chama Paralímpica.

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