DEBINHA

Em 2016, Debinha optou por uma nova oportunidade internacional: o Dalian Quanjian, da República Popular da China, pelo qual foi campeã nacional. A experiência, porém, não durou muito. Um ano depois, ela aceitou uma outra proposta: jogar pelo North Carolina Courage, nos Estados Unidos.

Debinha vai para os EUA e carreira deslancha

Estreando no North Carolina Courage, Debinha participou de todos os jogos da temporada regular da NWSL, liga de futebol feminino dos Estados Unidos, marcando quatro gols. A equipe se classificou para os playoffs em primeiro lugar, mas na semifinal, a brasileira deslocou o cotovelo e precisou deixar o campo. Na final, a sua equipe acabou ficando com o vice-campeonato.

Em 2018, Debinha marcou oito gols durante a temporada regular e ajudou o Courage a ganhar seu segundo NWSL Shield, título dado ao time que termina em primeiro. Nos playoffs, ela anotou mais um tento e conquistou a taça do campeonato.

No ano seguinte, mais uma grande temporada da mineira em solo estadunidense. Ela marcou mais 10 gols, sendo oito na temporada regular e dois nos playoffs. Foi escolhida para a seleção do campeonato em três meses seguidos e fez o gol do título do Courage, sendo eleita a MVP da final.

Após o bicampeonato nacional, o clube passou a enfrentar dificuldades e não voltou a conquistar o título nos anos seguintes. Ainda assim, em 2022, Debinha teve sua melhor temporada, marcando 17 gols, e conquistando uma Challenge Cup, mas o time não avançou aos playoffs da NWSL.

A brasileira então anunciou que passaria a defender o Kansas City a partir de 2023. Até a Copa do Mundo Feminina, ela soma seis gols em 12 jogos pelo novo clube.

Debinha na seleção brasileira: artilheira e sucessora de Marta

O primeiro grande momento de Debinha na seleção brasileira foi na convocação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. O Brasil, porém, não conseguiu um lugar no pódio, caindo na semifinal e na disputa pelo terceiro lugar. A mineira não marcou nenhum gol.

Dois anos depois, Debinha conquistou o primeiro título com a camisa amarela: a Copa América de 2018, quando anotou três gols e deu uma assistência. No ano seguinte, foi a vez de estrear em Copas do Mundo. Na França, ela participou da campanha do Brasil até as oitavas de final com uma assistência em quatro jogos.

Já nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a camisa nove da seleção brasileira feminina balançou as redes em duas oportunidades e deu uma assistência, mas a seleção caiu novamente nas oitavas.

No ano seguinte, em uma de suas melhores temporadas, foi peça fundamental na conquista da Copa América 2022, que não contou com a presença de Marta, lesionada. Debinha marcou cinco gols e deu uma assistência na campanha invicta do Brasil.

Estatísticas de Debinha como camisa nove da seleção brasileira feminina

Em 2023, ela vai disputar sua segunda Copa do Mundo Feminina, e chega com tudo. Na Era Pia Sundhage, a mineira é a principal goleadora, com 29 tentos em 49 jogos. Além disso, Debinha já é a terceira maior artilheira da história da seleção feminina, com 58 gols em 135 partidas, ficando atrás apenas de Cristiane, com 96, e Marta, com 115.