Em mais um dia inspirado de Carol, Brasil derrota Itália e enfrenta Sérvia na final do Mundial Feminino de Vôlei

O Brasil está na final do Campeonato Mundial Feminino de Vôlei de 2022 após derrotar novamente a Itália na semifinal nesta quinta-feira, 13 de outubro, em Apeldoorn, nos Países Baixos.

A seleção brasileira prevaleceu por 3 sets a 1, com parciais de 25-23, 22-25, 26-24 e 25-19, e enfrenta a atual campeã Sérvia na final neste sábado, 15 de outubro, às 15:00 (horário de Brasília).

Esta é a quarta vez que o Brasil disputa a final do Mundial, em busca do primeiro título. A equipe perdeu para Cuba em 1994 e para a Rússia em 2006 e 2010.

Como de costume, a italiana Paola Egonu foi a maior pontuadora da semifinal, com 30 pontos, e Gabi foi quem mais marcou pelo Brasil (20), mas o grande destaque da partida foi a central Carol, que marcou 17 vezes, com incríveis 10 bloqueios diante de um dos ataques mais poderosos do vôlei feminino.

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O treinador José Roberto Guimarães manteve algumas das reservas que fizeram a diferença contra o Japão, colocando Rosamaria, Lorenne e Nyeme em quadra desde o início. O Brasil mostrou força especialmente no bloqueio, com Carol, neutralizando boa parte dos ataques de Egonu e Sylla.

No segundo set, o Brasil começou liderando, mas a Itália se recuperou e cresceu no final do set para empatar a partida. Gabi sofreu com a marcação e fez apenas dois pontos na parcial.

O roteiro do terceiro set parecia com o do segundo, com o Brasil perdendo uma liderança que havia construído durante a parcial. No entanto, um bloqueio decisivo de Carol Gattaz e um ataque certeiro de Lorenne no set-point definiram o placar.

Confiante, a seleção brasileira não deu chances no quarto set. Carol cresceu ainda mais no ataque e no bloqueio, enquanto Gabi e Rosamaria seguravam as pontas na recepção. No match-point, não tinha como ser de outro jeito: mais um bloqueio de Carol para carimbar o passaporte para a decisão contra a Sérvia.

"Hoje a minha dedicação era no passe e na defesa, porque sabia que seria necessário, que sacariam em mim", comentou Rosamaria ao Sportv. "Conseguimos manter a cabeça dentro do jogo, assim como no jogo contra o Japão, e se reorganizar taticamente. Fizemos um ótimo jogo no bloqueio e na defesa, que são nossos pontos fortes", acrescentou a ponteira, que deve manter a titularidade na decisão.

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