De olho no Pré-Olímpico, Brasil disputa Sul-Americano de Vôlei Feminino 2023 com força máxima

Equipe venceu as últimas 14 edições do torneio, que esse ano terá como palco Recife. Técnico Zé Roberto leva à capital pernambucana grupo que foi eliminado nas quartas da Liga das Nações e para fazer ajustes antes da competição classificatória a Paris 2024.

4 minPor Daniel Perissé

Thaisa MENEZES

Vôlei

Thaísa serving during Brazil x Italy - VNL Preliminary Phase

(FIVB)

Maior vencedor da história e campeão das últimas 14 edições realizadas, o Brasil chega para o Sul-Americano de Vôlei Feminino 2023 como franco favorito. Além de jogar em casa - todas as partidas serão realizadas no ginásio Geraldão, em Recife -, o técnico José Roberto Guimarães resolveu levar força máxima para o torneio, que acontece entre os dias 19 e 23 de agosto.

O principal motivo para a decisão do treinador é a disputa do Pré-Olímpico, a ser realizado entre os dias 16 e 24 de setembro, no Japão. A equipe encara as donas da casa, Argentina, Porto Rico, Peru, Turquia, Bélgica e Bulgária. Dois países obterão vaga em Paris 2024.

A central Thaísa, que retornou ao grupo para a disputa da Liga das Nações após algum tempo de ausência, está entre as jogadoras que vem treinando. A última vez que ela disputou uma competição continental pela seleção brasileira foi há exatamente dez anos, no Sul-Americano de 2013, vencido pelo Brasil na cidade de Ica, no Peru.

"Já passei por tantos jogos e campeonatos na minha vida que me sinto tranquila e motivada, de modo geral, por estar de volta. Qualquer campeonato vestindo a camisa da seleção do meu país é importante," destacou a jogadora ao portal WebVôlei.

Mesmo com o amplo favoritismo na disputa do torneio, Thaísa faz um alerta:

"O que pode levar um time a tropeçar é se sentir tão superior a ponto de achar que, por exemplo, no Sul-Americano não tem time que possa nos vencer. Pé no chão e respeito são sempre muito bem-vindos".

Também estão no grupo a levantadora Macris, a ponteira Gabi e a oposta Kisy, entre outras.Todas estiveram na campanha da Liga das Nações, na qual o Brasil acabou eliminado pela China nas quartas de final.

Além do Brasil, disputam o Sul-Americano as equipes de Argentina, Peru, Chile e Colômbia. O sistema de disputa é no formato todos contra todos, e o time melhor colocado ao final fica com o título.

O primeiro compromisso das brasileiras no Sul-Americano será diante das chilenas, no sábado (19), às 20h30 de Brasília.

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De olho nas argentinas

Mais uma vez, o principal obstáculo das brasileiras rumo ao 23^o título deve ser a Argentina. No último domingo, a equipe conquistou pela primeira vez a Copa Pan-Americana, superando Porto Rico na decisão. O triunfo na cidade de Ponce, casa das adversárias, foi por 3 sets a 2, parciais de 25-17, 25-22, 23-25, 19-25 e 15-6.

O destaque da Argentina foi a jovem oposta Bianca Cugno, que marcou 16 pontos.

Outro adversário que merece atenção será a Colômbia, comandada pelo brasileiro Antonio Rizola. O time terminou em quinto lugar a Copa Pan-Americana ao bater o Peru também por 3 sets a 2. As equipes voltarão a se enfrentar no Sul-Americano.

“A Argentina foi campeã da Copa Pan-Americana. Um título inédito para elas, que chegarão com energia. Além da Colômbia, que está indo bem, e do Peru, que está melhorando. A América do Sul está evoluindo, o que é muito bom para nós. Estes são jogos preparatórios,” comentou o técnico Zé Roberto Guimarães em referência ao Pré-Olímpico, compromisso seguinte da seleção.

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"Temos tempo para passar por dificuldades para realmente identificar onde devemos evoluir e melhorar porque teremos, no Pré-Olímpico, a Argentina e o Porto Rico pela frente, ambos finalistas da Copa Pan-Americana," completou Zé Roberto em declarações ao jornal "O Tempo".