Adhemar Ferreira da Silva só começou a praticar atletismo aos 19 anos, mas seu talento logo foi percebido pelo técnico alemão Dietrich Gerner, que o orientou ao longo de sua carreira.
Adhemar já foi selecionado para a seleção Olímpica brasileira de 1948, onde terminou em oitavo lugar no salto triplo. Em dezembro de 1950, ele igualou o recorde mundial da disciplina de 16,00m, estabelecido em Berlim 1936 e ganhou o ouro do salto triplo nos Jogos Pan-Americanos de 1951, antes de fazer um recorde mundial de 16,01m em setembro de 1951. Resultado que o deixou como favorito nos Jogos de Helsinque 1952. Ele não decepcionou, conquistando a medalha de ouro confortavelmente, estabelecendo dois recordes mundiais na final - 16,12m na segunda rodada e 16,22m na quinta. Na verdade, ele superou o recorde mundial anterior em Helsinque quatro vezes, fazendo 16,09m na quarta rodada e 16,05m na rodada final. Foi notável porque 16 metros haviam sido saltados apenas três vezes antes, duas vezes pelo próprio da Adhemar e uma vez pelo japonês Naoto Tajima (detentor do recorde feito em Berlim 1936).
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