Rebeca Andrade: 'Espero que ainda não seja o auge da minha carreira'

Eleita a Mulher do Ano pela GQ Brasil, a ginasta deixa as portas abertas para os próximos passos de sua carreira.

Rebeca Andrade comemora ouro no solo da ginástica artística nos Jogos Olímpicos Paris 2024
(Ricardo Bufolin/CBG)

O fim de ano de Rebeca Andrade está quase tão agitado quanto o primeiro semestre, em que ela se preparava para faturar quatro medalhas em Paris 2024. Desta vez, ela recebeu a alcunha de Mulher do Ano da GQ Brasil.

Em entrevista à publicação, Rebeca deixou as portas abertas para os próximos passos de sua carreira. Por um lado, ela ainda acredita que pode dar ainda mais para o esporte brasileiro.

“Espero que ainda não seja o auge da minha carreira, mas foi um ano excepcional. Acho que Los Angeles será minha última Olimpíada, mas não sei nem se vou chegar até lá. Infelizmente, não vemos o futuro”, comentou Rebeca.

Desde Paris, Rebeca tem dito que não deve mais fazer o individual geral, com os quatro aparelhos, para preservar mais o seu físico. Ela também havia revelado que pensava em se aposentar após Paris, mas mudou de ideia.

O que a maior medalhista Olímpica da história do Brasil pode garantir neste momento é que continuará sendo estratégica em suas aparições.

“Vou treinar para melhorar o meu corpo e deixar a minha mente cada vez mais forte", afirmou Rebeca, que foi anunciada na cerimônia de premiação pela tenista Beatriz Haddad Maia.

Entre os prêmios masculinos, Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, foi eleito como Homem do Ano na categoria Esporte. Ele foi tricampeão nos Jogos Paralímpicos Paris 2024 na natação e soma seis medalhas paralímpicas na carreira, cinco delas de ouro.

"Tenho certeza que não estou só aqui por mim, mas pela minha equipe também, meu treinador. E também tenho certeza que estar aqui como pessoa e mostrando para todo mundo que a pessoa com deficiência é capaz ocupar qualquer lugar, com qualquer tipo de roupa", disse Gabriel.

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