Ranking fecha e Brasil assegura uma cota Olímpica no BMX Racing em Paris 2024 

Por Gustavo Longo
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Paola Reis busca segunda medalha em Jogos Pan-Americanos
Foto por Reprodução/Instagram

Pela quarta edição consecutiva, o Brasil estará presente na disputa do BMX Racing nos Jogos Olímpicos. O país assegurou uma cota feminina na modalidade em Paris 2024 após o fechamento do ranking Olímpico e publicação das vagas pela União Ciclística Internacional (UCI) nesta terça-feira, 11 de junho.

O período pré-Olímpico terminou em 3 de junho de 2024. Ao todo, 17 das 24 vagas foram distribuídas pelo ranking Olímpico de nações, que contabiliza os melhores resultados dos ciclistas de cada Comitê Olímpico Nacional a partir de 1º de agosto de 2022. Os dois melhores países obtêm três cotas, do terceiro ao quinto são mais duas cada e do sexto ao décimo mais uma cada.

Mais três cotas são de eventos continentais da América, Ásia e África (uma para cada), além de duas para os melhores países dos Mundiais de 2023 e 2024, uma reservada para o país-sede e outra de universalidade.

O Brasil obteve a vaga feminina justamente no evento continental, realizado em maio de 2023. Na ocasião, Paôla Reis sagrou-se campeã do Pan-Americano de BMX Racing e assegurou uma cota para o país caso não atingisse a classificação via ranking.

Foi exatamente o que aconteceu. No feminino, o Brasil ficou na 12ª posição com 4.443 pontos – 720 a menos do que a Bélgica, 10ª colocada. Entre os homens a distância foi ainda maior: 15ª colocação com 3.508 pontos, 1.647 a menos do que os belgas, novamente no limite da zona de classificação.

Como os Comitês Olímpicos Nacionais têm autoridade exclusiva sobre a representação de seus respectivos países nos Jogos Olímpicos, a participação dos atletas nos Jogos de Paris depende de seus CONs selecioná-los para representar sua delegação em Paris 2024.

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Brasil não terá representante masculino no BMX Racing pela primeira vez

Desde que passou a disputar o torneio Olímpico do BMX Racing, esta será a primeira vez que o Brasil não terá representantes na disputa masculina. Além de não conseguir vaga pelo ranking internacional da modalidade, o país ficou a uma posição de obter a cota continental pela realocação no Pan-Americano de 2023.

No torneio, Pedro Queiroz foi o melhor brasileiro entre os homens ao terminar na nona posição, logo atrás do equatoriano Wilson Goyes Larrea, oitavo. Contudo, os sete primeiros colocados foram ciclistas de EUA, Colômbia e Argentina, países que asseguraram vagas pelo ranking. Desta forma, a vaga continental foi realocado até o Equador.

O Brasil esteve no torneio masculino do BMX Racing nas últimas três edições dos Jogos Olímpicos (Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020) sempre com Renato Rezende. Ele, inclusive, detém o melhor resultado do país na modalidade com a 14ª posição conquistada na capital japonesa.

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