Nenhuma surpresa: LeBron James surge como jogador mais decisivo da seleção masculina de basquete dos EUA

Por Gary Washburn
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 LeBron James
Foto por 2024 Getty Images

Só existe uma certeza quando o time de basquete masculino dos Estados Unidos entra em quadra: LeBron James é decisivo.

Na estreia nos Jogos contra a Sérvia, no domingo, 28 de julho, essa certeza apenas se confirmou: foi um dos cestinhas da partida, com 21 pontos, nove assistências e enterradas impressionantes, garantiu, ao lado de Kevin Durant, a primeira vitória da equipe rumo a uma medalha Olímpica, por 110 a 84, pelo Grupo C.

Eleito quatro vezes o mehor jogador da NBA e com duas medalhas Olímpicas conqusitadas, liderou a equipe dos Estados Unidos tanto na vitória contra o Sudão do Sul, quanto diante da Alemanha ainda durante a turnê de preparação - e exibição - que antecedeu os Jogos Olímpicos Paris 2024.

Embora houvesse previsões de que os americanos passariam tranquilamente pelos Jogos Olímpicos, com um elenco estrelado formado por 11 NBA All-Stars, quatro eleitos melhores do mundo e, sem dúvida, os talentos de James e de Stephen Curry, os adversários já não se intimidam como antes com o talento do Team USA. Isso ficou claro no período da turnê, que teve jogos difíceis, apesar da invecilbiidade*,* e existem vulnerabilidades a ser corrigidas.

"Aprendi que somos derrotáveis ​​se não executarmos os detalhes do trabalho que os outros times já sabem explorar para nos derrotar", disse Curry na página do Instagram do USA Basketball. "Que são posses extras, não cuidar da bola, cometer muitas faltas. Não tem nada a ver com nosso jogo ofensivo. Obviamente, LeBron tem assumido o controle no quarto período, nos dando um grande impulso, mas ainda não jogamos nosso melhor jogo ofensivo.

"Quando nos fixamos defensivamente e pegamos rebotes, ninguém pode realmente nos derrotar. É assim que temos voltado nos últimos jogos. Basta executar os detalhes e jogar um basquete sólido e duro, e ficaremos bem.”

LeBron James points the way for Team USA against Serbia (Photo by Christopher Pike/Getty Images)

Foto por Christopher Pike/Getty Images

LeBron James: nantendo o sonho vivo

Houve comparações entre este Time dos EUA e o Dream Team de 1992, que passou facilmente pelo torneio olímpico e foi considerado o maior de todos os tempos. Mas um susto contra o desconhecido Sudão do Sul seguido por uma vitória apertada sobre a Alemanha na fase preparatória silenciou essas correlações, ao menos por enquanto.

Com times como Alemanha, França, Canadá e Austrália carregando grandes esperanças de medalhas e alcançando os EUA durante um de seus períodos menos animadores da história, os jogadores e treinadores sabem que precisam melhorar.

"Acho que podemos melhorar muito", disse o técnico dos EUA Steve Kerr no site do time. "Estamos chegando a um ponto agora em que estamos confortáveis ​​com as rotações e acho que os caras estão se familiarizando uns com os outros. Mas podemos fazer muitas coisas de um jeito melhor."

Anthony Davis lidera a defesa

Kerr ainda está tentando definir escalações, decidir sobre um papel para Joel Embiid e, eventualmente, integrar Durant na rotação. O Grupo C do Time EUA é considerado o mais fácil do trio, considerando que o Sudão do Sul e Porto Rico estão classificados em 33º e 16º no mundo, respectivamente, e não são favoritos para medalhas.

Um grande problema são os turnovers. O time dos EUA cometeu 71 turnovers nos cinco jogos de exibição, permitindo que os times marcassem pontos de contra-ataque. A equipe reduziu esses erros no final dos jogos, confiou em sua defesa de meia quadra com o imponente Anthony Davis no garrafão e atrapalhou os times nos minutos finais.

O time dos EUA chega a Paris sabendo que precisa resolver as deficiências, mas a mensagem de James para seus companheiros de equipe foi clara sobre não perder o foco no meio dos Jogos para não sucumbir a grandes reviravoltas. O time dos EUA está em Pariscomo favorito absoluto para ganhar uma quinta medalha de ouro consecutiva, mas os jogos realizados até aqui provaram que a jornada para o ouro não será fácil.

Gary Washburn é um correspondente do Olympic Channel e escritor nacional da NBA para o Boston Globe.