Mundial sub-20 de Futebol Feminino testa sistema de desafios no VAR: entenda como funciona

A edição 2024 do Mundial sub-20 de Futebol Feminino conta com uma novidade que deve mudar a dinâmica das partidas se for oficializada em todos os campeonatos: um sistema de desafios de lances polêmicos.

Mas como funciona? Os campos da Colômbia que sediam o Mundial sub-20 de Futebol Feminino contam com uma versão simplificada do VAR chamada de Football Video Support (Vídeo de Apoio ao Futebol).

Esta estrutura de vídeo serve como auxílio ao quarto árbitro, que fica encarregado de fazer uma checagem prévia de cada lance de gol das partidas do Mundial, usando esta imagem disponível pelo FVS.

No Mundial sub-20, a decisão final do árbitro de campo sobre cada lance de gol marcado está condicionada a esta checagem prévia que é feita pelo quarto árbitro com o suporte do FVS.

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Como funciona o sistema de desafios?

No Mundial Sub-20, cada técnico (a) tem direito a pedir dois desafios para quatro situações específicas: confirmação ou anulação de gol, confirmação ou anulação de pênalti, aplicação de cartão vermelho, identificação correta de quem recebeu cartão (amarelo ou vermelho).

Caso os treinadores utilizem este recurso, os lances serão novamente revisados, mas desta vez pela sala convencional do VAR. Se os técnicos ganharem o desafio, ele não contará para o limite de requisições por partida. Se perderem, o lance será descontado do total disponível.

Inspiração em outros esportes

O sistema de desafios testado pela FIFA neste Mundial Sub-20 é inspirado em um modelo que já funciona em competições de outros esportes olímpicos, como tênis e vôlei.

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Sistema foi usado em jogo do Brasil

Durante a vitória do Brasil contra Camarões, por 3 a na prorrogação após empate por 1 a 1 no tempo normal, o sistema de desafios foi utilizado pelos treinadores das duas equipes.

O técnico de Camarões, Abdoussalami Balla, pediu desafio em três oportunidades, sendo atendido em uma delas (confirmação do gol do time africano). Por sua vez, a técnica do Brasil, Rosana Augusto, pediu revisão em um lance de pênalti, sem sucesso.

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