Caio Souza faz pódio completo na Copa do Mundo de Ginástica Artística na Croácia: ouro na barra fixa, prata no salto e bronze nas argolas
Um dia após ganhar o bronze nas barras assimétricas, brasileiro voltou a brilhar. Arthur Nory e Arthur Zanetti levaram prata na barra fixa e nas argolas, respectivamente, enquanto Yuri Guimarães foi quarto no salto.
Caio Souza voltou a se destacar na etapa da Croácia da Copa do Mundo de ginástica artística, em Ojisek. Neste domingo, 11 de junho, ele faturou três medalhas: o ouro na barra fixa, com Arthur Nory terminando em segundo lugar; a prata no salto, que teve ainda Yuri Guimarães como quarto colocado; e o bronze nas argolas, com Arthur Zanetti na segunda posição.
O triunfo de Caio na barra fixa veio com uma nota de 14.300, enquanto Arthur apareceu com os mesmos 14.166 e superou no desempate o croata Tin Srbic, medalha de prata em Tóquio 2020.
Já no salto, Caio chegou ao segundo lugar do pódio no salto com uma nota de 14.683, atrás apenas do armênio Artur Davtyan, bronze em Tóquio 2020 e atual campeão Mundial da prova, com 15.033. Emil Akhmejanov, do Cazaquistão, terminou em terceiro (14.283).
Yuri ficou bem perto do pódio, mas acabou finalizando com 14.233.
Outro pódio com dois brasileiros
Caio fechou o dia com o bronze nas argolas. Ele teve uma nota final de 13.933 - o vencedor foi Artur Avetisyan, da Armênia, com 14.666. Zanetti garantiu a prata com um desempenho de 14.533.
No sábado, Caio obteve a única medalha para o Brasil até então nesta etapa, um bronze nas barras assimétricas.
Ano passado, ele deixou Ojisek com duas pratas e um bronze - ou seja, melhorando em relação a quantidade (quatro em vez de três) e qualidade (com um ouro).
Sábado de apenas um bronze
O bronze de Caio Souza nas barras paralelas foi a única medalha de sábado na Croácia. Lorrane Oliveira, nas barras assimétricas, e Arthur Nory, no solo, acabaram na quarta posição em suas finais.
Caio terminou com uma nota de 14.533. O vencedor foi o ucraniano Iliia Kovtun, com 15,133, seguido do turco Ferhat Arican, medalha de bronze em Tóquio 2020.
Nas barras assimétricas, Lorrane Oliveira acabou com uma nota de 12.866. A neerlandesa Naomi Visser foi a vencedora, com 14.333 pontos, seguido da australiana Georgia Godwin (13.700) e Barbora Mokosova, da Eslováquia (13.200).
Já Arthur ficou com 13.666 de nota na final do solo, apenas a quarta melhor. O húngaro Eddie Penev faturou o ouro com 14.100, seguido do turco Ahmet Onder, que fez 13.800 para levar a prata, e Krisztofer Meszaros, também da Hungria, com 13.733.
Outro representante do Brasil na final desse aparelho foi Yuri Guimarães, que terminou em sétimo, com nota de 12.500, por conta de uma queda na última acrobacia.