Brasil em LA28: o que esperar dos próximos Jogos Olímpicos
A pira está apagada em Paris, mas o trabalho do Time Brasil continua rumo aos Jogos Olímpicos LA28. Entre jovens e veteranos, a delegação tentará manter o ritmo das últimas edições na sob o sol da Califórnia.
Rebeca Andrade poderá aumentar sua liderança entre os medalhistas Olímpicos do Brasil. Aos 25 anos, ela afirmou que continuará no esporte, mesmo que pretenda não disputar todos os aparelhos. Flávia Saraiva, 24, também poderá contribuir com o novo ciclo.
“O futuro a Deus pertence e não sei se vou estar numa próxima Olimpíada, vai depender muito dos próximos anos, em relação ao individual geral. Realmente, eu não quero fazer, mas se precisar, se estiver me sentindo bem, respeitando minha mente e meu corpo... Se tiver capacidade, eu faço. Mas não é o objetivo”, afirmou Rebeca.
Com uma final Olímpica na trave em seus primeiros Jogos, a ginasta Júlia Soares, de 18 anos, pode evoluir ainda mais, assim como Diogo Soares, de 22.
Rayssa Leal e Alison dos Santos estão apenas começando
A ginástica rítmica mostra uma tendência de crescimento. Maria Eduarda Alexandre não foi a Paris 2024, mas tem mostrado bons desempenhos em etapas da Copa do Mundo aos 17 anos. Caso o Brasil conquiste duas vagas individuais, Bárbara Domingos, 24, pode ir aos seus segundos Jogos.
O conjunto brasileiro da rítmica chegou em grande fase a Paris, mas sofreu com a lesão de Victoria Borges antes da segunda rotina das classificatórias. De qualquer forma, elas disputam o Mundial da modalidade no Rio de Janeiro em 2025 para dar continuidade ao trabalho.
No atletismo, Alison dos Santos já tem duas medalhas Olímpicas aos 24 anos nos 400m com barreiras e ainda muita lenha para queimar. Matheus Lima, nos 400m e na prova com barreiras, também tem um futuro promissor aos 21.
Uma atleta brasileira que ainda pode disputar muitos Jogos Olímpicos é Rayssa Leal, prata e bronze no skate street aos 16. Augusto Akio, que subiu ao pódio no park masculino, também vem crescendo aos 23.
Os medalhistas individuais do judô em Paris 2024, Beatriz Souza, Larissa Pimenta e William Lima, têm plenas condições de prosseguirem em LA28, assim como outros que não tiveram a chance de medalhar desta vez, como Guilherme Schimidt, de 23.
Uma nova chance para Marcus D'Almeida e Hugo Calderano, além de renovação no vôlei
Marcus D’Almeida e Hugo Calderano não conseguiram o sonho da medalha Olímpica, mas podem continuar na elite de seus esportes para uma quarta participação em Jogos em LA28.
Ambas com 26 anos, Ana Patrícia e Duda podem lutar pelo bicampeonato Olímpico em Paris 2024, enquanto, no futebol, a goleira Lorena se destaca como a referência experiente para uma nova geração que se aproxima no horizonte.
O vôlei brasileiro também vive uma transição para uma nova geração que pode fazer história nos EUA. As centrais Julia Kudiess e Diana, os irmãos Julia e Lukas Bergmann, Ana Cristina (que já tem duas medalhas aos 20 anos) e o oposto Darlan estão entre os astros que devem assumir a liderança nos próximos anos.
“Tem um material humano muito bom de centrais no Brasil. O planejamento tem que ser de jogar mais, essas meninas precisam de experiência. Como é um time jovem, Aninha, Julia, Kudiess, Diana, Luzia, Helena, elas precisam jogar, aprender a perder e ganhar. Mas experiência igual que a Thaisa tem, que a Carol Gattaz tinha, é difícil. Eu espero que continue a Gabi, porque ela é o motorzinho do time, a que equilibra as ações, e essas meninas vão crescer nos próximos anos, não tenho dúvida”, disse o treinador.
Na terra do entretenimento, a equipe brasileira terá um novo esquadrão para comandar o show.