Novo solo de Rebeca Andrade tem Beyoncé, Anitta e referência ao 'Baile de Favela'
Ginasta brasileira apresentou pela primeira vez a nova série de solo durante o treinamento de pódio do Mundial de Ginástica Artística, em Antuérpia, na Bélgica. Ela tentará ajudar a equipe brasileira a assegurar uma vaga em Paris 2024, além da defesa do título mundial do individual geral, a partir deste sábado (30).
Chegou ao fim o maior mistério da ginástica artística brasileira. A nova série de solo de Rebeca Andrade foi apresentada oficialmente no treinamento de pódio do Mundial de 2023, em Antuérpia, na Bélgica, nesta sexta-feira, 29 de setembro.
Com o tema "divas pop", a campeã Olímpica e mundial mistura em sua nova apresentação as músicas "End of Time", de Beyoncé, e "Movimento da Sanfoninha", música de Rafael Castilho e DJ Pimpa popularizada nos shows da estrela brasileira Anitta.
O coreógrafo de Rebeca, Rhony Ferreira, contou ao jornal O Globo que a série junta "três divas": "Beyoncé, Anitta e Rebeca, a diva da ginástica mundial".
Não é a primeira vez que Rebeca coloca uma canção de Beyoncé no seu solo. Na Rio 2016, ela se apresentou ao som de "Single Ladies".
"O público pode esperar pertencimento e conexão. Em cada movimento quero passar minha alegria e energia. Que com essa música, ninguém consiga ficar parado, eu quero ver vocês dançarem!", afirmou Rebeca ao jornal.
Para manter o segredo da nova série, maior parte dos treinos de Rebeca no ano foram sem a trilha sonora. Quando o som era utilizado, todos os presentes se comprometiam a não filmar ou postar vídeos.
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Série tem referência ao 'Baile de Favela'
Mais uma vez, Rebeca representa o funk carioca nos maiores palcos da ginástica mundial. Sua última rotina foi embalada pela música "Baile de Favela", de MC João, que também é relembrada em alguns movimentos da coreografia e nos últimos segundos da trilha.
"O 'Baile de Favela' foi tão icônico e marcante que resolvemos colocar referências na nova coreografia. Tipo uma marca registrada. A ideia é que as pessoas possam se lembrar do último Mundial e da Olimpíada de Tóquio. Tenho certeza de que muita gente vai ter a sensação 'já vi esse movimento antes'", explicou o coreógrafo.
Equipe brasileira luta por vaga em Paris 2024
Rebeca tentará defender o título do individual geral no Mundial, agora com o retorno da americana Simone Biles, em sua primeira competição internacional desde Tóquio 2020 em 2021. A britânica Jessica Gadirova e a americana Shilese Jones também são fortes concorrentes para a brasileira nas disputas individuais.
O desempenho de Rebeca também é fundamental para que o Brasil obtenha a tão sonhada vaga feminina por equipes em Paris 2024, que não veio em Tóquio 2020. Nos últimos Jogos, Rebeca e Flávia Saraiva precisaram se classificar individualmente. Desta vez, o Brasil não é só favorito para assegurar uma das vagas em disputa, mas também candidato ao pódio.
Em 2022, mesmo com Flávia se apresentando em apenas um aparelho na final por lesão, o time brasileiro foi quarto colocado. A seleção também tem o importante reforço de Jade Barbosa, que segue em alto nível aos 32 anos.
Time brasileiro masculino está desfalcado
Para obter a vaga por equipes, o Brasil precisa ficar entre as nove melhores equipes na classificatória, sem contar as três que já se asseguraram em Paris 2024: EUA, Grã-Bretanha e Canadá.
No masculino, a situação é mais delicada. O Brasil não terá dois de seus melhores ginastas: Caio Souza rompeu o tendão de Aquiles e Arthur Zanetti foi cortado de última hora por gripe. A liderança do time ficará a cargo do medalhista Olímpico e mundial Arthur Nory e de Diogo Soares.