Ciclismo Mountain Bike Olímpico em Tóquio 2020: cinco coisas mais importantes a saber 

Como será realizado o mountain bike nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020? Qual é a história do XCO nas Olimpíadas? Saiba tudo aqui.

4 minPor ZK Goh
Pauline Ferrand-Prévot of France rides during the Women's Mountain Bike Cross-Country on Day Six of the European Championships Glasgow 2018 at Cathkin Braes Mountain Bike Trails on August 7, 2018 in Glasgow, Scotland. (Photo by Julian Finney/Getty Images)

O ciclismo nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que acontecem em 2021, será dividido em cinco modalidades, uma das quais é o mountain bike (MTB).

O MTB Olímpico, também conhecido como cross-country Olímpico (XCO), fará sua sétima aparição no programa dos Jogos.

Mas quem são as estrelas do esporte e onde e quando acontecerá a competição Olímpica? Descubra o que você precisa saber sobre o MTB Olímpico.

Grande favorita em Tóquio 2020 é a francesa Pauline Ferrand-Prévot

A grande favorita em Tóquio 2020 é a francesa Pauline Ferrand-Prévot. A tricampeã mundial de XCO, que também conquistou outros cinco títulos mundiais - três no revezamento por equipes cross-country, um na maratona de MTB e um na estrada.

Ferrand-Prévot é uma atleta multidisciplinar que poderia também competir na corrida de estrada, provavelmente enfrentará a concorrência da duas vezes medalha de bronze em Mundiais, Rebecca Henderson, da Austrália, e da canadense Emily Batty, quarta colocada na Rio 2016. Kate Courtney, a campeã mundial de 2018, também pode estar na disputa.

Henrique Avancini pretende fazer história

No lado masculino, o veterano Nino Schurter, da Suíça, quer ganhar a quarta medalha consecutiva, depois do bronze em Beijing 2008, da prata em Londres 2012 e do ouro no Rio. Seu companheiro de equipe Mathias Flückiger, duas vezes medalhista de prata no campeonato mundial, também não deve ser desconsiderado, enquanto o francês Jordan Sarrou é o atual campeão mundial masculino. Nesta prova, Henrique Avancini pretende fazer história para o MTB brasileiro e melhorar o 21º lugar de Rubens Donizete em Beijing 2008 que continua sendo a referência.

Formato da competição Olímpica de mountain bike em Tóquio 2020

Os eventos masculinos e femininos serão realizados como corridas de largada em massa ao longo de um determinado número de voltas ao redor do percurso de bicicleta de montanha Izu de 4,1km. O primeiro ciclista a atravessar a linha ganha ouro.

Há um ganho vertical de 150m a cada volta, com o percurso planejado para ser um dos mais difíceis já vistos na história Olímpica.

Programação do Mountain Bike Olímpico em Tóquio 2020

A corrida de MTB masculina acontece em 26 de julho de 2021, com a corrida feminina um dia depois.

Os horários estão no horário padrão do Japão (UTC +9 horas)

Segunda, 26 de julho de 2021, das 15h às 17h

  • Cross-country - Masculino
  • Cerimônia da Vitória Cross-country - Masculino

Terça, 27 de julho de 2021, das 15h às 17h

  • Cross-country - Feminino
  • Cerimônia da Vitória Cross-country - Feminino

Local do Mountain bike Olímpico em Tóquio 2020

O MTB acontecerá fora de Tóquio, em um percurso em Izu, a cerca de 120 quilômetros da capital.

Não é a única disciplina de ciclismo que será sediada naquela cidade; O ciclismo em pista também será realizado em Izu.

História do mountain bike Olímpico

O MTB só está no programa dos Jogos desde Atlanta 1996, com corridas masculinas e femininas fazendo sua estreia na cidade do sul dos EUA.

Todo campeão Olímpico masculino ganhou várias medalhas na disciplina. Além de Schurter, houve Julien Absalon, bicampeão Olímpico de 2004 e 2008 e parceiro de Ferrand-Prévot; seu conterrâneo Miguel Martinez - bronze em 1996 e ouro em 2000; o neerlandês Bart Brentjens, o primeiro campeão Olímpico masculino e medalhista de bronze em Atenas, e Jaroslav Kulhavy, o campeão tcheco em Londres que ganhou a prata em 2016.

A italiana Paola Pezzo, a campeã feminina inaugural, defendeu com sucesso seu título quatro anos depois em Sydney e é a única campeã Olímpica feminina repetida. A competidora mais medalhada é a alemã Sabine Spitz, que conquistou o bronze em 2004, foi campeã Olímpica em Beijing 2008 e conquistou a prata em Londres.

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