Brasil se apresenta e espera definição de vaga Olímpica masculina no Mundial de Ginástica Artística 2023
Equipe brasileira termina primeiro dia na 10ª colocação, com chances de assegurar vaga dependendo dos resultados das subdivisões três e quatro, que acontecem no domingo. Arthur Nory, em oitavo na barra fixa, poderá garantir lugar na decisão do aparelho. Saiba como foi o sábado em Antuérpia.
A seleção brasileira masculina terminou em 10º lugar no primeiro dia da fase classificatória por equipes do Campeonato Mundial de Ginástica Artística 2023, em Antuérpia (Bélgica), neste sábado (30 de setembro). Com ainda duas subdivisões a serem disputadas, o time está fora da decisão por equipes - avançam oito para a final.
No entanto, ainda há chances de assegurar vaga em Paris 2024 caso o país termine entre os 12 melhores na classificação, já que Japão, Grã-Bretanha e República Popular da China - primeiro, terceiro e quinto lugares na competição por equipes neste primeiro dia -, já obtiveram lugar nos próximos Jogos através do Mundial de 2022.
Os ginastas também competiram no individual por aparelhos. Arthur Nory fez o melhor resultado do país, com a oitava colocação na barra fixa. Ele ainda tem chance de obter um lugar na decisão do aparelho (avançam oito atletas), uma vez que os classificatórios do masculino - individual e por equipes - continuam neste domingo (1º de outubro), com as disputas das subdivisões três e quatro. Com isso, serão definidos atletas e times finalistas.
Este Mundial é o principal evento classificatório aos Jogos Paris 2024, com diversas vagas disponíveis para os Comitês Olímpicos Nacionais (CONs). Na disputa por equipes, os CONs precisam ficar entre os nove primeiros colocados em Antuérpia, ou até abaixo disso caso aqueles que asseguraram vaga no Mundial do ano passado terminarem à frente na classificação.
Ademais, uma vaga individual será disponibilizada para os três melhores CONs da classificação geral que não obtiverem a cota Olímpica no evento por equipes.
Confira abaixo como foi o Brasil na abertura do Mundial de Ginástica Artística em Antuérpia.
- Rumo a Paris 2024 | O sistema Olímpico de classificação da ginástica artística
- Paris 2024 | A programação completa da modalidade nos próximos Jogos Olímpicos
Brasil termina em oitavo na barra fixa com Arthur Nory
O Brasil participou da primeira subdivisão desta classificatória individual e por equipes, cuja rotação começou nas paralelas, depois foi para a barra fixa, solo, cavalo com alças, argolas e, por último, saltos.
O Brasil contou com Yuri Guimarães, Arthur Nory, Bernardo Actos, Patrick Sampaio e Diogo Soares.
Medalhista Olímpico, Arthur Nory foi o melhor do país neste sábado, ao terminar a barra fixa em oitavo lugar (14.133 pontos). Bernardo Actos foi o 13º, com 13.866. Hashimoto Daiki (JPN) venceu a classificatória no aparelho, com 15.000.
"Fizemos o nosso trabalho, primeira subdivisão é assim, demos as cartas e agora é esperar pelos resultados", disse Arthur Nory em entrevista para o Sportv. Ainda existe chance de Nory garantir vaga na final, dependendo do desempenho dos ginastas das subdivisões três e quatro, que acontecem no domingo (1º de outubro).
Nas paralelas, Diogo Soares acabou em 24º, com Lukas Dauser (GER) em primeiro, com 15.300 pontos.
Yuri Guimarães foi o melhor brasileiro no solo, com 14.100 e 18ª colocação. Logo atrás, em 20º, Arthur Nory, com 13.966. Patrick Sampaio foi o 39º, com 13.600. Artem Dolgopyat (ISR) venceu a classificatória, com 15.100.
Nas argolas, Yuri também foi o melhor do Brasil, em 44º (13.133). Na liderança ficou o grego Eleftherops Petrounias, com total de 14.900. No cavalo com alças, Diogo Soares foi o 24º, com 13.766. Bernardo Actos terminou em 58º, com 12.600. Patrick Sampaio em 71º (11.966) e Arthur Nory o 73º (11.800). O britânico Max Whitlock foi o melhor do dia no aparelho, com 15.266. Nos saltos, o melhor brasileiro foi Yuri Guimarães, em 13º lugar, com uma média de 14.200 pontos.
O primeiro dia das classificatórias masculinas foi dominado pelo Japão, líder na classificação por equipes e com três ginastas na ponta da tabela no individual geral: Chiba Kenta (JPN), Kaya Kazuma (JPN) e Hashimoto Daiki (JPN).
No total por equipes, o time brasileiro terminou com um somatório total de 245.295 pontos. O melhor do Brasil no individual geral foi Diogo Soares, em 18º.