Mundial Feminino de Handebol 2023: França vence e impede bicampeonato da Noruega
Na reedição da última final, dessa vez foram as francesas, atuais campeãs Olímpicas, que superaram por 31 a 28 as norueguesas, que defendiam o título, neste domingo, em final disputada na Dinamarca, conquistando o torneio pela terceira vez na história.
Se há dois anos a França amargou uma derrota para a Noruega na final do Mundial Feminino de Handebol, neste domingo, 17 de dezembro, foi a vez de as atuais campeãs Olímpicas superarem as norueguesas por 31 a 28, esm partida disputada na cidade de Herning, na Dinamarca, para sagrarem-se campeãs da edição de 2023.
Com o resultado de hoje, a França conquista o Mundial Feminino pela terceira vez, além de impedir que as norueguesas chegassem à quinta taça e se isolassem mais ainda como maiores ganhadores da competição na história.
Em 2021, a Noruega não tomou conhecimento da França, vencendo por 29 a 22.
As francesas quase desperdiçaram uma vantagem de quatro gols, dando esperanças às rivais quase no fim da partida, mas se seguraram para conquistar o título.
Na disputa do terceiro lugar, entre as duas outras nações-sede do torneio junto à Noruega, a Dinamarca superou a Suécia por 28 a 27.
Como foi o jogo
A partida começou equilibrada, com ambas as equipes lutando para abrir vantagem. As norueguesas foram as primeiras a conseguir isso, abrindo 9 a 7 com 12 minutos jogados, com direito a três gols cada de Henny Reistad e Stine Bredal Oftedal.
Mas foi a França que conseguiu a virada e a liderança no placar aos 21 minutos, com 17 a 14. Elas quase aumentaram a diferença para cinco, mas a Noruega manteve a calma para limitar os danos.
Na ida para o intervalo, a França vencia por 20 a 17.
As francesas abriram quatro gols de vantagem com pouco tempo da etapa final, mas a Noruega chegou a encostar e virar novamente - pela primeira vez em quase 30 minutos - faltando dez minutos para o fim. Entretanto, foi a França que se recuperou novamente, abrindo quatro gols de vantagem outra vez e fazendo 29 a 25 com sete para o apito final.
A equipe norueguesa pediu tempo e em seguida elas conseguiram ficar apenas dois gols atrás, mas foi aí que surgiu novamente a estrela Lena Grandveau, de apenas 20 anos, que balançou as redes em um momento decisivo e pressionou ainda mais as rivais, com 30 a 27.
A partir daí, cada uma das equipes balançou as redes mais uma vez, porém foi a França que conseguiu sua revanche.
Grandveau e Tamara Horacek foram as artilheiras da França, com cinco gols cada uma. Já Nora Mork foi o destaque ofensivo da Noruega, balançando as redes oito vezes na partida.
A França se iguala à União Soviética e Alemanha, com três títulos cada.
A Noruega segue como o país de melhor desempenho na história do Mundial Feminino de Handebol, com quatro títulos, cinco vice-campeonatos e mais três terceiras colocações.
A única vaga disponível aos Jogos Paris 2024 via Mundial Feminino acabou sendo obtida pela Dinamarca. Como o título foi à França, já classificada como país-sede, a Noruega acabou herdando a quota pelo vice-campeonato, e as dinamarquesas receberam a classificação por ter sido vice-campeãs do Europeu de 2022, que serviu como classificatório, porque perderam justamente para as norueguesas.