WSL Finals: após vaga Olímpica, Filipe Toledo quer fechar ano com chave de ouro

Filipe Toledo poderá, nos próximos dias, somar mais um troféu à sua já repleta galeria. Entre 8 e 16 de setembro ele vai disputar o Finals do Championship Tour (CT), principal escalão da Liga Mundial de Surfe (sigla WSL em inglês para World Surf League). Caso vença, será o bicampeonato do mundo de Filipinho, coroando uma impecável temporada de 2023.

“Isto é resultado de todo o trabalho duro, todo sacrifício, ao longo do ano”, disse Filipe Toledo para a comunicação da WSL. “Todas as horas viajando em aviões pelo mundo e muito dinheiro investido. É tudo isso e me sinto super abençoado, então só tenho que agradecer a Deus por tudo que Ele vem fazendo na minha vida. O apoio da família e de todos os meus patrocinadores foi muito importante para eu chegar aqui", acrescentou.

Brasileiro chega ao Finals após vencer três de 10 etapas

Líder do ranking do CT na temporada regular, Filipinho venceu três das 10 etapas disputadas em 2023. Venceu em Sunset, em El Salvador e na África do Sul. Foi semifinalista em Bells e em Surf Ranch. Somou 58.300 pontos que deixaram-no em primeiro lugar na classificação. Só não é a mesma condição de 2022 - quando faturou o título - porque triunfou em apenas duas etapas e somou ao todo 54.690.

Por ter sido o primeiro colocado na classificação, Toledo é o último a entrar na água em Trestles, à espera do vencedor das baterias eliminatórias entre segundo, terceiro, quarto e quinto colocados da temporada regular 2023, que foram: Griffin Colapinto (USA), Ethan Ewing (AUS), João Chianca (BRA) e Jack Robinson (AUS), respectivamente.

O formato da disputa é, portanto:

• Bateria 1 – João Chianca (BRA) x Jack Robinson (AUS)
• Bateria 2 – Ethan Ewing (AUS) x Vencedor da bateria 1
• Bateria 3 – Griffin Colapinto (USA) x Vencedor da bateria 2
• Bateria final – Filipe Toledo (BRA) x Vencedor da bateria 3

Filipe deu ao Brasil a primeira vaga no surfe em Paris 2024

As glórias do ano 2023 não se resumem apenas aos títulos de etapa. Indicado ao Prêmio Laureus no início do ano (na categoria de melhor atleta nos esportes de ação), em julho ele venceu em Jeffreys Bay, na África do Sul. Com isso, assegurou ao país a primeira vaga no surfe em Paris 2024.

Caso represente o Brasil na competição Olímpica da modalidade, em Teahupo'o ele terá a oportunidade de disputar uma medalha em Jogos.

Surfe em Paris 2024 | Confira a programação

“Nosso esporte ainda é muito novo nas Olimpíadas, mas já está fazendo história. Então ter um ouro Olímpico na bagagem é algo que pode trazer grandes oportunidades para um futuro mais promissor ainda”, disse Filipinho em entrevista para o Olympics.com. “Eu acho que as Olimpíadas hoje em dia são o ápice do nosso esporte, da conquista, da vitória.”

Sobre estar na briga por mais um título mundial e a possibilidade de ser medalhista em Paris 2024, Filipe assim sinalizou para o Olympics.com: "O plano é esse: quem sabe ganhar um [bicampeonato do mundo] e consequentemente ganhar outro [Jogos Olímpicos].”

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