Brasil se despede do Mundial de Natação 2023 sem alcançar final no último dia

Paris 2024

No revezamento 4x100m medley, a equipe masculina foi desclassificada e o time ferminino terminou na 21ª posição; nos 400m medley, Gabrielle Roncatto foi a 27ª. Encerramento do Mundial de Natação 2023 nesse domingo, 30 de julho, teve mais um recorde mundial quebrado por Ruta Meilutyte.

5 minPor Gustavo Longo
Gabrielle Roncatto nos 400m medley do Mundial de Natação 2023
(Adam Pretty/Getty Images)

No último dia do Mundial de Natação 2023 em Fukuoka, no Japão, o Brasil se despediu da competição sem competir nas finais. Tanto os revezamentos masculino e feminino do 4x100m medley quanto Gabrielle Roncatto nos 400m medley não avançaram às decisões na manhã realizada nesse domingo, 30 de julho.

Dessa forma, o país encerra sua participação nas piscinas com oito finais realizadas, sendo quatro em provas individuais e mais quatro nos revezamentos. O melhor resultado da natação nesta edição foi de Guilherme Costa, quarto colocado nos 400m livre masculino. Primeira vez desde 2007 que nenhum brasileiro consegue pódio na natação.

Na noite de sábado, dia 29, as equipes brasileiras do revezamento 4x100m medley buscaram aumentar o número de finais. O time masculino, formado por Guilherme Basseto, João Gomes Júnior, Kayky Mota e Marcelo Chierighini, até chegou na quarta posição de sua bateria, mas foi desclassificado por um erro na troca dos nadadores.

Na bateria final, o time dos EUA confirmou o favoritismo e voltou a ser campeão mundial da prova com o tempo de 3min27s20, estabelecendo o novo recorde do campeonato. A República Popular da China ficou com a medalha de prata e a Austrália com o bronze. Os três países garantiram vaga em Paris 2024.

Já o time feminino, com Julia Goes, Jhennifer Conceição, Giovanna Diamante e Stephanie Balduccini, buscava melhorar seu tempo. Não conseguiu. Com 4min05s86, aumentou em quase um segundo em relação ao Mundial de 2022 e ficou na 21ª posição. “Agora é voltar para o Brasil e entender o que está acontecendo”, lamentou Giovanna Diamante ao Sportv.

Na decisão, o ouro foi do revezamento dos EUA, que sobrou na prova e venceu com 3min52s08. A Austrália garantiu a medalha de prata e o Canadá ficou com o bronze. Os três países também garante vaga em Paris no revezamento 4x100m medley feminino.

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Gabrielle Roncatto encerra participação do Brasil em provas individuais

A participação do Brasil em provas individuais do Mundial de Natação 2023 em Fukuoka, no Japão, praticamente começou e terminou com Gabrielle Roncatto. Depois de competir no primeiro dia nos 400m livre, a atleta esteve presente no último dia para os 400m medley feminino

A representante do Brasil terminou as eliminatórias na 27ª posição e não avançou à final. Gabrielle foi a sétima em sua bateria com o tempo de 4min49s73. É um desempenho melhor do que o registrado no Mundial de 2022, quando nadou em 4min52s61. Mas ficou acima de sua melhor marca pessoal (4min44s40), obtida no Troféu Brasil de Natação neste ano.

“É uma prova dura, exaustiva do início ao fim para mim porque o meu borboleta é muito ruim. Não era o meu foco, treinei bastante para os 400m livre, que foi no primeiro dia e aproveitei para nadar mais vezes”, comentou a brasileira ao Sportv.  

Na final realizada no domingo, dia 30, Summer McIntosh, do Canadá, conquistou o bicampeonato mundial com 4min27s11, estabelecendo o novo recorde do campeonato. Katie Grimes, dos EUA, ficou com a prata e Jenna Forrester, da Austrália, garantiu o bronze. 

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Ruta Meilutyte quebra o recorde mundial nos 50m peito

O último dia do Mundial de Natação teve mais recordes mundiais quebrados. Se na semifinal dos 50m peito feminino a lituana Ruta Meilutyte já havia igualado a melhor marca, na final ela fez ainda melhor. Com 29.16s, ela não só conquistou mais uma medalha de ouro como estabeleceu o novo recorde da prova. Lilly King, dos EUA, foi prata e Benedetta Pilato, da Itália, bronze. 

Nos 50m livre feminino, a sueca Sarah Sjöström ficou a um centésimo de igualar seu recorde mundial estabelecido no sábado, dia 29. Mesmo assim, ganhou o ouro com 23.62s. Shayna Jack, da Austrália, foi a segunda colocada, e Zhang Yufei, da República Popular da China, a terceira. 

Já a final dos 1.500m masculino foi a mais disputada da história. A diferença de tempo entre o tunisiano Ahmed Hafnaoui, medalha de ouro, e o norte-americano Bobby Finke, prata, foi de apenas cinco centésimos de segundos - Samuel Short, da Austrália, foi bronze.

Brasil conquista uma medalha no Mundial de Esportes Aquáticos 2023

As provas de natação encerraram nesse domingo, dia 30, o Mundial de Esportes Aquáticos 2023, realizado em Fukuoka, no Japão. O evento começou em 14 de julho e reuniu cinco modalidades: nado artístico, saltos ornamentais, águas abertas, polo aquático, além da natação.

Com 43 competidores, o Brasil conquistou uma medalha: o bronze de Ana Marcela Cunha nos 5km de águas abertas. O país também garantiu duas vagas Olímpicas nos saltos ornamentais ao chegar à final das provas de plataforma 10m (tanto no masculino quanto no feminino).

Na somatória de todas as provas, a China liderou o quadro de medalhas de ouro, com 20 no total, principalmente pelo desempenho nos saltos ornamentais. Já os Estados Unidos, com apenas sete títulos mundiais, foi o recordista de pódios, com 44 medalhas no total.

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