Brasil termina em sexto no revezamento 4x100m livre misto no Mundial de Natação 2023
Em sua terceira final nesta prova, equipe brasileira conquista a sexta posição na final realizada nesse sábado, 29 de julho, no Mundial de Natação 2023 em Fukuoka, no Japão. Com o tempo de 3min25s31, desempenho do revezamento 4x100m livre misto foi único Top 8 do Brasil no penúltimo dia de competição.
O bom desempenho dos revezamentos do Brasil no Mundial de Natação 2023 em Fukuoka, no Japão, se repetiu novamente no penúltimo dia de competição. Na manhã desse sábado, 29 de julho, a equipe brasileira conquistou a sexta posição no revezamento 4x100m livre misto (prova não-olímpica).
No total, o conjunto formado por Ana Carolina Vieira, Stephanie Balduccini, Felipe de Souza e Guilherme Caribé completou a prova em 3min25s31. O time da Austrália conquistou o título com 3min18s83 e novo recorde mundial. EUA ficou com a prata ao completar em 3min20s82. Já Grã-Bretanha foi bronze com 3min21s68.
“A gente está muito feliz com o resultado, a melhora de todos. Estava animado para nadar. A energia boa contagia e sai todo mundo satisfeito daqui”, comentou Ana Carolina ao Sportv no fim da prova.
É um desempenho superior em relação à eliminatória realizada na noite de sexta-feira, dia 28. Na ocasião, o Brasil avançou à final do revezamento 4x100m livre misto com o oitavo tempo ao completar a prova em 3min26s48. O recorde brasileiro e sul-americano é de 3min24s78 estipulado no Mundial de 2022.
Esta foi apenas a terceira final do Brasil nesta prova em uma edição do Mundial de Natação. Em 2015, a equipe que tinha Bruno Fratus, bronze nos 50m livre em Tóquio 2020, ficou na sexta posição. Sete anos depois, em 2022, repetiu a mesma colocação – e em ambas as edições estipulou a melhor marca do continente.
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Brasil não avança às finais no penúltimo dia do Mundial de Natação 2023
Enquanto o revezamento 4x100m livre misto conseguiu chegar à final, os demais representantes do Brasil no penúltimo dia do Mundial de Natação 2023 não tiveram o mesmo desempenho. Os três nadadores presentes nas eliminatórias realizadas na noite de sexta-feira, dia 28, não conseguiram avançar às semifinais.
Nos 50m livre feminino, Stephanie Balduccini foi apenas a 25ª colocada com o tempo de 25.40s – um pouco acima de sua melhor marca pessoal (24.97s). Favorita ao ouro, a sueca Sarah Sjöström foi a mais rápida na semifinal com 23.61s e estabelecendo o novo recorde mundial.
Décimo colocado nos 50m costas no Mundial de 2022, Guilherme Basseto foi apenas o 21º nas eliminatórias da prova e ficou de fora da semifinal. Seu tempo foi meio segundo superior ao que ele registrou no Troféu Brasil de Natação 2023. Justin Ress, dos EUA, teve o melhor tempo das semifinais com 24.35s.
Por fim, Jhennifer Conceição, finalista dos 50m peito em 2022, também não manteve o bom desempenho e foi apenas a 23ª colocada com 31.04s, oito décimos acima de sua marca em 2022. Ruta Meilutyte, da Lituânia, foi a melhor das semifinais com 29.30s, igualando o recorde mundial.
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Sarah Sjöström brilha com ouro e recorde mundial; Ledecky faz história
Uma das principais estrelas da natação, a sueca Sarah Sjöström mostrou mais uma vez sua força nas piscinas. Em um período de 20 minutos, ela conquistou uma medalha de ouro e estabeleceu um recorde mundial em duas provas distintas na manhã desse sábado, dia 29, no Mundial de Natação 2023.
Primeiro, às 8h05, ela conquistou o título mundial nos 50m borboleta com o tempo de 24.77s – chinesa Zhang Yufei foi prata e Gretchen Walsh, dos EUA, bronze. Depois, às 8h23, ela foi a mais rápida nas semifinais dos 50m livre, a prova mais rápida da natação, com 23.61s e novo recorde mundial da prova.
Quem também estabeleceu recorde mundial foi a lituana Ruta Meilutyte. Campeã dos 100m peito nesta edição do Mundial de Natação, ela também foi a mais rápida na semifinal dos 50m peito com 29.30s, igualando a melhor marca do mundo.
Nos 800m feminino, a norte-americana Katie Ledecky se tornou na primeira pessoa a conquistar seis títulos mundiais de natação na mesma prova. Ela completou a prova em 8min08s87, à frente da chinesa Li Bingjie, prata, e da australiana Ariarne Titmus, bronze. Além disso, ultrapassa Michael Phelps com 16 ouros em campeonatos mundiais.