Atletas Olímpicos de inverno e seus filhos: conciliando esporte e família
Com menos de três meses para Beijing 2022, o Olympics.com dá uma olhada nos atletas Olímpicos que fazem de tudo para conciliar a família com a participação em Jogos.
Com menos de três meses para Beijing 2022, o Olympics.com dá uma olhada nos atletas Olímpicos que fazem de tudo para conciliar a família com a participação em Jogos.
Camilla e Rebecca Valcepina, por exemplo, são as mais jovens medalhistas Olímpicas de Inverno de sempre, uma vez que na altura eram embriões de apenas três semanas. As gêmeas foram bronze em Sochi 2014 junto com a mãe, Martina Valcepina e as colegas italianas no evento de revezamento por equipes dos 3000m da patinação de velocidade em pista curta.
Pelos vistos não houve reclamações por parte de outras competidoras sobre o "reforço" italiano na prova, provavelmente por Valcepina ser uma policial.
Nos Jogos PyeongChang 2018, as gêmeas já estavam com quatro anos de idade e viram a mãe voltar da República da Coreia com uma medalha de prata no mesmo evento. Seria o próximo passo rumo ao degrau a mais no pódio em Beijing 2022 para a italiana? Camilla e Rebeca estarão com oito anos de idade!
Há algo aí com policiais...Amelie Kober, membro da polícia alemã, já havia competido no slalom gigante em Turim 2006 e mostrado bastante resiliência, apesar de ser a mais jovem no evento e dar a volta por cima ao faturar a prata depois de um acidente nas quartas de final.
No mesmo evento, quatro anos mais tarde em Vancouver 2010, ela carregava consigo o mais jovem competidor, o filho Lorenz. Nenhum souvenir foi dado ao bebê que nasceria durante aqueles Jogos, mas em Sochi 2014 ela deu ao seu pequeno garoto de quatro anos uma brilhante medalha de bronze.
Uma linhagem Olímpica
Beijing 2022 é uma espécie de foco para a casa dos Watabe junto com o seu novo bebê. WATABE Akito e sua esposa Yurie esperam estar em Pequim. Akito busca o ouro no combinado nórdico depois de dois segundos lugares em Sochi 2014 e PyeongChang 2018.
Yurie, enquanto isso, é uma esquiadora do estilo livre que compete no halfpipe. Ela terminou a prova nos Jogos de 2018, mas sem dúvida alguma ela considera ser atleta Olímpica já um título. O irmão mais jovem de Akito, Yoshito, também disputa o combinado nórdico, e assim não deixa dúvidas de que o pequenino Watabe "Júnior" vem de uma linhagem que tem os esportes de neve no sangue.
A esquiadora alpina mexicana Sarah Schleper não apenas é mãe de duas crianças, mas também deu a eles nomes de outros colegas esquiadores. A quatro vezes atleta Olímpica tem um filho com o nome de Lasse Kjus (esquiador alpino norueguês e cinco vezes medalhista em Jogos incluindo o ouro em Lillehammer 1994 no evento combinado). Já para a filha ela deu o nome de Resi Stiegler, especialista em slalom dos Estados Unidos e três vezes atleta Olímpica.
Em sua última prova pelos Estados Unidos antes de competir para o México - ela tem a dupla cidadania por causa do marido mexicano - ela agarrou Lasse e esquiou o restante da prova, cruzando a linha de chagada com ele nos braços. Hoje com 42 anos de idade, ela espera se classificar para Beijing 2022 e até mesmo para os Jogos seguintes - Milão Cortina 2026 -, os primeiros em que Lasse poderá também competir.
Na bio de Anaïs Chevalier-Bouchet do instagram está: "Biatlo da França" e "Mamãe da Emie". A medalhista de bronze em PyeongChang 2018, que também participou de Sochi 2014, está em busca de uma medalha em Beijing 2022 para presentear a filha e o marido, Martin Bouchet, ele próprio um antigo biatleta. A tia de Emie, Chloe Chevalier, é também biatleta. Dessa forma Emie terá várias opções de escolha para ser treinada caso ela opte em praticar o biatlo no futuro.
David Wise tinha acabado de ganhar sua segunda medalha de ouro consecutiva no halfpipe masculino em PyeongChang 2018, quando seu filho de três anos, Malachi, decidiu juntar-se a ele no pódio. Sua esposa, Alexandra, apareceu também, trazendo a filha Nayeli, de seis anos. Um retrato de família no pódio Olímpico. Wise buscará o tricampeonato em Beijing 2022.
O casal chinês da patinação em pista curta LIU Qiuhong e HAN Tianyu tem um bebê: Leo. Hoje aposentada, Liu é cinco vezes medalhista em campeonatos mundiais no revezamento dos 3000m. Seus melhores Jogos Olímpicos foram em Sochi 2014 quando ela ficou de fora do pódio com o quatro lugar nos 500m.
Han, por sua vez, foi prata e bronze em Sochi 2014 nos 1550m e nos 5000m revezamento por equipes, respectivamente. Também foi prata no revezamento de PyeongChang 2018. Han ainda treina junto com o time chinês de patinação em pista curta e tenta competir por um lugar na equipe Olímpica para Beijing 2022.
No ano passado a lenda russa do hóquei no gelo Alexander Ovechkin levou o seu filho de três anos de idade, Sergei, para um rinque. Queria saber se ele tinha a mesma aptidão que o pai. Alexander é tricampeão mundial e três vezes atleta Olímpico. É pouco provável que Sergei faça parte da equipe Olímpica de Beijing 2022, com apenas quatro anos de idade. Já o seu segundo filho, Ilya, nascido em maio de 2020, não teve tempo suficiente - sem dúvida alguma - para que os seus sapatinhos se transformassem em patins.