Amigo Secreto Olímpico: os presentes excêntricos, fofos e 'zoeiros' que os atletas dariam aos seus rivais
O Olympics.com pediu para que alguns atletas dissessem o que eles gostariam de dar para seus adversários. Descubra quem deu sorte e quem provavelmente pediria para trocar seus presentes.
Escolher um presente para um familiar ou parceiro pode ser algo complicado, ainda mais quando é para presentear um colega de trabalho. No caso dos atletas, seus colegas também podem ser seus rivais. O que o Papai Noel Olímpico faria neste caso?
O Olympics.com pediu que alguns atletas fizessem um Amigo Secreto imaginário e decidissem o que eles colocariam abaixo da árvore para seus adversários. Descubra abaixo os presentes mais excêntricos, fofos e 'zoeiros' do mundo esportivo.
Nyjah Huston usando chinelo de dedo?
O skate é um esporte muito fashion, então faz todo sentido que o brasileiro Felipe Gustavo escolhesse um item descolado para presentear o americano Nyjah Huston.
"Eu daria para o Nyjah um chinelo brasileiro. Daí ele vai ficar ainda mais estiloso chegando no torneio usando ele", disse Felipe ao Olympics.com.
Nyjah poderia até passar o fim de ano no Brasil, onde é verão durante o Natal.
Casal francês da esgrima vai de Inimigo Secreto
Quando se trata de esgrima, em que os atletas estão sempre batalhando um contra o outro, as ideias de presente ficam mais ousadas.
A dona de duas medalhas Olímpicas Manon Apithy-Brunet, da França, daria à sua rival um presente que pode ser tão fofo quanto perigoso.
"Eu compraria muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito chocolate, para que ela não pudesse se mexer no jogo", brincou Apithy-Brunet.
Seu marido, o campeão europeu Boladé Apithy, levou ainda mais para o pessoal com o seu presente: "Eu daria um travesseiro com a minha foto!".
Fica a dica: cuidado com o Père Noël!
Ser babá com Rayssa Leal
É difícil pensar em um presente para alguém que já ganha muitas coisas de patrocinadores e fãs em todo o mundo. Por isso a skatista brasileira Gabi Mazetto sofreu para escolher algo para a sua amiga Rayssa Leal.
"Ela ganha todos os presentes de graça. Acho que eu viajaria com a Rayssa sem os pais dela!".
Rayssa poderia até ajudar a ser babá de Liz, filha de três anos de Gabi, uma grande fã do Natal, como é possível ver nas imagens abaixo.
"Ela [Rayssa] me disse que levaria minha filha para vários lugares quando ela foi mais velha, então tô contando com isso", afirmou Gabi.
Abatendo os rivais com muita comida
O fim de ano pode ser arriscado para atletas que precisam seguir uma dieta rigorosa. Mas esse não parece ser um problema para o arqueiro brasileiro Marcus D'Almeida.
Seu presente para seus rivais coreanos Kim Woojin e Lee Woo-seok seria algo que une dos dois países: um bom churrasco.
"Eles adoram. Alguns deles até provaram quando vieram para o Brasil, então eu daria um churrasco pra eles. Eles amam... tem que amar né, não tem como não amar", contou Marcus.
O trio pode até criar uma nova prova do tiro com arco: acertar um alvo a 70 metros de distância depois de um dia todo comendo carne.
Rivalidades do futebol e Matrix do boxe
Uma camisa de futebol é um presente clássico, desde que você não dê o manto do time errado. Com isso em mente, o campeão mundial de taekwondo Simone Alessio, da Itália, encontrou uma solução neutra.
"Eu daria um presente para o garoto americano que treinou com a gente [Carl Alan Nickolas], com quem eu fiz a final do Mundial. Daria uma camisa do Roma, porque foi divertido quando ele veio treinar com a gente. Ele usou uma camisa do Manchester City e eu estava usando a do Manchester City no mesmo dia e a gente ficou 'brigando'. Então eu daria a camisa do Roma."
Alessio se inspirou em outro esporte, enquanto a boxeadora Nancy Moreira, de Cabo Verde, comparou sua rival a um personagem icônico dos filmes.
"Como segunda colocada do ranking mundial, eu daria algo para a número 1, Busenaz Sürmeneli, da Turquia. O presente seria um boneco do Matrix, porque ela luta com os mesmos movimentos do personagem", disse Moreira.
Será que o Neo teria alguma chance contra as boxeadoras?
Espírito Olímpico e natalino
Brincadeiras à parte, o fim de ano é uma ótima oportunidade para fortalecer laços com as pessoas.
"Eu daria aos meus rivais um abraço e um beijo, com muito amor", disse a brasileira Pâmela Rosa.
Apesar do americano Torey Pudwill não ser ainda um atleta Olímpico, ele provou ser o Papai Noel mais generoso do skate.
"Eu faria algo para eles. Fazer algo legal, que não fosse sobre competir. É sobre competir na hora dos campeonatos, mas fora disso eu gosto de me conectar com essas pessoas e conhecê-las melhor."